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Viúvo de Paulinha Abelha revela não ter contato com família da cantora: ‘Não visito mais’

Clevinho Santana, viúvo de Paulinha Abelha

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Clevinho Santana, viúvo de Paulinha Abelha, conta que ainda sofre com a ausência da artista, mas que tenta suprir a saudade ao lado da mãe e do irmão, já que pouco conversa com a família da esposa. A vocalista do Calcinha Preta morreu há exatamente um ano — no dia 23 de fevereiro de 2020 —, após complicações causadas por insuficiência respiratória.

Em entrevista ao R7, o cantor lembra como o romance entre eles, que durou quase cinco anos, começou. “Nós nos conhecemos em 2017, quando fui convidado para dançar na dupla que ela tinha acabado de formar com Silvânia [amiga e parceira de banda]. Nessa época, nossa relação era estritamente profissional. Até que em uma viagem para um show percebi que ela não estava muito bem, perguntei e ela me contou sobre alguns problemas familiares, principalmente relacionados à saúde do pai dela. A partir disso, fomos nos aproximando mais.”

Emocionado, ele recorda alguns detalhes da intimidade com a amada. “Ela era incrível demais. Gostava de farinha, feijão e ovo”, conta, sorrindo. “Paulinha era muito alegre, brincalhona, e tinha uma relação muito próxima com os fãs dela, que é a ‘nação abelha’. Ela gostava de treinar, de ir para a academia, era muito ativa, tinha uma disposição incrível… não tinha esse negócio de preguiça.”

“Foi justamente por isso que a morte dela nos pegou tão de surpresa, porque ela não se queixava de nada, nenhuma dor. Inclusive, estava vivendo uma das melhores fases de sua vida. A gente estava tentando engravidar”, revela.

Viúvo de Paulinha Abelha abre mão de casa após briga com irmãs da cantora
Paulinha passou os últimos 12 dias de vida internada em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por complicações renais. Apesar da situação delicada, Clevinho conta que tinha certeza de que ela se recuperaria.

“Eu achava que era algo muito simples, mas os problemas foram avançando muito rápido. No começo, ela estava enjoando muito, tudo o que ela comia vomitava, e a gente achava que ela pudesse estar grávida. Os médicos fizeram alguns exames, disseram que estava tudo bem, e ficamos mais tranquilos”, diz.

O quadro, porém, se complicou aos poucos, de acordo com o ex-companheiro. “Além dos vômitos, a Paulinha começou a parar de fazer xixi, realmente não conseguia. Foi aí que o médico disse que teriam que fazer a hemodiálise, e aquilo me preocupou. Nessa fase, ela ainda estava consciente, mas depois foi piorando e já não entendia muito bem o que estava acontecendo. Quando eu a vi entubada, me desesperei, mas ainda tinha esperança de que ela iria sair do coma. Contatamos um médico de São Paulo, fizeram vários exames para identificar o que era, mas ela não resistiu”, completa.

Um ano após a morte dela, o cantor conta que a noite ainda é a pior parte do dia. “Ainda é muito difícil, porque fazíamos tudo junto. Então, tudo o que eu faço me lembra dela. As noites são os piores momentos para mim, porque era quando ficava só a gente. Já faz um ano, mas às vezes fico sem acreditar […], como se fosse uma viagem que ela tivesse feito”, lamenta.

Distância da família de Paulinha
Segundo Clevinho, o apoio da mãe e do irmão tem sido fundamentais nesse período de luto. “Só gosto de compartilhar momentos alegres nas minhas redes sociais, mas nem sempre estou tão bem assim para aparecer. Nesses dias mais difíceis, tento conversar bastante com minha família ou amigos próximos. Faço isso para desabafar mesmo”, afirma.

Entretanto, ele afirma que sua relação com os familiares da vocalista não é das melhores. “Não tenho muito contato com a família dela. Meu contato maior era com o pai, meu sogro, porque ele morava com a gente. Infelizmente, ele tem algumas questões de saúde, e a gente sempre estava ali com ele. Depois [que a Paulinha morreu], surgiram alguns probleminhas, e eu saí da casa em que a gente morava, estou em outro local. Também não o visito mais — por um pedido das irmãs dela —, mas torço para que ele esteja bem”, revela.

Clevinho afirma que houve um distanciamento da família de Paulinha depois da tragédia. “Eu e as irmãs dela já tivemos muitos desgastes que não valem a pena. A Paulinha também não ficaria feliz com essa situação. Então, está cada um vivendo sua vida. Não tenho nada contra, mas também não tenho contato”, finaliza.

r7

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Forte temporal destelha várias casas em Sena Madureira; mulher e bebê escapam debaixo da cama

Um forte temporal registrado na tarde do última domingo

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Um forte temporal registrado na tarde do última domingo (26), em Sena Madureira, deixou um rastro de destruição em várias residências, principalmente na região da estrada Xiburema, bairro Eugênio Areal, nas proximidades do Bar do Dirley.

De acordo com relatos, várias casas foram destelhadas parcialmente. Houve também o registro de uma residência que foi totalmente descoberta. Por sorte, não tinha ninguém em casa já que o proprietário está para a colônia.

A moradora identificada como Luana contou ao repórter Josué da Silva que foi para debaixo da cama juntamente com seu bebê de um ano de idade. “Eu estava deitada com o nenê no colchão. Quando vi levantar as telhas, fui para debaixo da cama com o meu filho. Graças a Deus, não fomos atingidos. Foi um momento de muita aflição”, confirmou.

O vento forte chegou acompanhado de uma chuva intensa. “Molhou tudo aqui dentro de casa: Colchão, computador, dentre outros objetos”, comentou Luana.

Os moradores também confirmaram a queda de uma torre de internet em decorrência do temporal.

Contilnet

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Empresário de Sena Madureira sofre infarto e vai a óbito

O empresário Agnaldo Jesus, conhecido na cidade de Sena Madureira

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O empresário Agnaldo Jesus, conhecido na cidade de Sena Madureira pelo apelido de “Bigode” sofreu um infarto na madrugada desta segunda feira, e foi a óbito, de acordo com as informações tudo foi muito rápido, sendo impossível reanimá-lo, nossa reportagem ainda não teve informações do local onde será velado o corpo do empresário.

Por AcreOnline

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Sobe para 32 mil o número de pessoas atingidas pela inundação do Rio Acre e de igarapés em Rio Branco

Subiu para 32 mil o número de moradores de Rio Branco

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Subiu para 32 mil o número de moradores de Rio Branco que estão afetados pela inundação do Rio Acre e igarapés após fortes chuvas que atingiram a capital nos últimos dias. A Defesa Civil Municipal informou que são 500 pessoas desabrigadas e quase 2 mil pessoas desalojadas, ou seja, foram levadas para casas de parentes.

Ao todo, 30 bairros foram atingidos pela alagação em Rio Branco. Sete igarapés transbordaram depois da forte chuva e, neste sábado, as águas começaram a recuar, mas cinco deles ainda estão inundados e atingem casas.

O nível do Rio Acre subiu mais de 7 metros em poucas horas e segue em alta. Na medição feita às 15h deste sábado, o manancial marcou 16,32 metros, acima da cota de transbordo, que é de 14 metros.

“O rio Acre transbordou em 24 horas. Ele saiu de 8,90 metros para 16 metros. Coisa que nunca foi vista em Rio Branco antes. Nós temos pelo menos 30 bairros atingidos pelas águas do rio. São pelo menos 32 mil pessoas atingidas nesse instante com muitos desabrigados e também muitos desalojados. E também temos o município de Brasiléia que está em transbordamento e isso significa dizer que o nosso cenário não vai melhorar agora. Nós estamos montando a sala de situação. ”, informou o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cláudio Falcão.

A Defesa Civil Municipal está com 24 abrigos em escolas na capital com famílias atingidas pela enchente.

Com a baixa das águas dos igarapés, a prefeitura informou que vai ser iniciada a limpeza nos bairros. Mas, como o nível do Rio Acre segue em alta, vai ser iniciada a montagem de abrigos na Parque de Exposições Wildy Viana.

“Está tendo uma retração, porém muito lenta. Mas, de qualquer maneira, a boa notícia é que já há essa retração e é por isso que o prefeito acabou de anunciar que a partir desse momento nós estamos em uma nova fase em igarapés, que é o restabelecimento de cenário, a começar dando atendimento às famílias com entrega de kit de higiene e de limpeza através da Secretaria Municipal de Saúde e também caminhões pipa para poder fazer a lavagem e o restabelecimento das casas”, afirmou.

Alerta de temporais
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) voltou a emitir um novo alerta laranja de chuvas intensas para todo o Acre, com validade até às 11h deste domingo (26).

A previsão é de chuva entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 e 100 milímetros por dia, com ventos intensos que podem chegar de 60 a 100 quilômetros por hora.

As instruções dadas são:

Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda);
Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada;
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Energia elétrica
A Energisa informou que já foi possível restabelecer o fornecimento de energia para 57% dos clientes afetados pela cheia dos igarapés, em Rio Branco. Nessa sexta (24), a empresa afirmou que mais de 4,4 mil clientes estavam com a energia elétrica desligada por medida de segurança.

Os bairros Conquista, Procon, Bairro da Paz, Transacreana, Distrito Industrial e Seis de Agosto ainda estão com moradores com fornecimento de energia elétrica desligado.

“A empresa monitora 24h por dia, em parceria com a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, e avalia os pontos críticos em que é preciso realizar o desligamento da rede de energia para garantir a segurança da população. As tratativa para restabelecer o fornecimento de energia nos bairros afetados é feito em parceria com a Defesa Civil do município. As equipes da Distribuidora estão preparadas para atuar para restabelecer o fornecimento no menor tempo possível. Neste momento, a empresa está com um contingente de 5 vezes maior equipes que estão atuando nos atendimentos. A Energisa reforça a importância de não se aproximar dos cabos partidos em qualquer situação”, diz em nota.

Por Iryá Rodrigues, g1

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