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INSS dá dicas a segurados sobre como proteger dados pessoais e evitar cair em armadilhas de golpistas
Ligações fraudulentas, oferta de empréstimos fictícios
Ligações fraudulentas, oferta de empréstimos fictícios e até supostas revisões de benefícios: as tentativas de golpes contra trabalhadores segurados e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são as mais variadas possíveis. Fazendo vítimas, principalmente entre os beneficiários mais humildes, os criminosos se aprimoram a cada nova empreitada, o que exige um olhar atento para que o segurado não caia em nenhuma armadilha.
Para ajudar o cidadão a manter seus dados em segurança, o INSS listou as principais iscas jogadas por fraudadores para roubar dados dos segurados. Confira abaixo:
Fique de olho e não caia em armadilha
O INSS não liga ou envia e-mail para os segurados para pedir documentos, fotos, ou informações pessoais. Cuidado, pode ser golpe!
Recebeu mensagem por aplicativo de alguém se dizendo servidor do INSS? Bloqueie. O instituto não faz esse tipo de contato.
O INSS somente entra em contato com os segurados nos casos de: remarcação de atendimento, concessão/negativa de benefício, comparecimento à agência da Previdência Social, e para cumprimento de exigência. Mesmo assim, o servidor informa os dados, não pede ao segurado.
Na saída do banco, tenha cuidado com abordagem de terceiros com oferta de crédito fácil. Pode ser golpe.
Todo serviço do INSS pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS, que utiliza a plataforma Gov.br. Caso apareça outro “atalho” pela internet, desconfie.
Não forneça nome completo, CPF, cópia de documentos, comprovante de renda ou de endereço para desconhecidos. Seus dados são valiosos e em mãos erradas pode causar dor de cabeça.
O INSS não utiliza intermediários para concessão de benefícios ou pede depósito adiantado para liberação de recursos financeiros.
Ações implementadas para proteger informações
Além de estar atento a comportamentos que podem ser sinais de fraudes ou tentativas de golpe, uma das ferramentas para se prevenir é entender como funciona a proteção às informações pessoais do cidadão, garantida pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Isso porque o uso de dados por criminosos, como o acesso a contas correntes, cartões de crédito e invasão de redes sociais, são alguns dos riscos de não haver proteção adequada das informações pessoais.
Em vigor desde 2020, a LGPD visa a garantir a segurança dos dados, estabelecendo regras que devem ser seguidas pelas entidades que lidam, coletam e armazenam essas informações, como empresas e até o poder público, independente do tamanho.
Entre as regras estabelecidas pela norma está a que garante ao titular dos dados o direito de saber que informações são coletadas e como são usadas. Além disso, a lei também determina a exclusão de informações de banco de dados a pedido do titular. Só podem ser coletados pelas empresas dados fundamentais para a realização da sua atividade e há necessidade de consentimento para a inclusão de informações adicionais.
Segundo o INSS, uma série de medidas internas tem sido implementada no órgão para assegurar a proteção das informações dos segurados. Uma delas é a realização de cursos institucionais sobre a LGPD, pela Escola da Previdência, para preparar servidores sobre o assunto.
Além disso, um Comitê Estratégico de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais acompanha o tema, inclusive para avaliar a qualidade dos processos de proteção de dados realizados internamente e pela Dataprev, empresa federal de processamento de dados.
O instituto criou um canal de comunicação para que os titulares dos dados possam tirar dúvidas sobre as informações coletadas pelo órgão, por meio dos e-mails [email protected] e [email protected].
Por Extra