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(Vídeo) Confira imagens do último eclipse solar e tudo que é preciso saber sobre o de 2023

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No dia 14 de outubro, será possível observar um eclipse anular do Sol. O fenômeno astronômico acontece quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, cobrindo a maior parte do disco solar e deixando apenas um “anel de fogo” brilhante ao redor da borda.

Onde será visível?
O eclipse será visível em todo o Brasil, com destaque para as regiões Norte e Nordeste, segundo informações do Observatório Nacional, um instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Visão total e parcial. Enquanto os estados de Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte terão uma visão total do fenômeno, todo o restante do território nacional terá uma visão parcial dele. Somente duas capitais poderão ver o “anel de fogo”: Natal (RN) e João Pessoa (PB).

Outras localidades. Já fora do Brasil, o eclipse também poderá ser visto nos EUA, México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Colômbia. Em outras partes das Américas —do Alasca à Argentina— apenas um eclipse parcial será visível.

Só daqui um ano. Após o de 14 de outubro, o próximo eclipse deste tipo acontecerá somente em 2 de outubro de 2024.

Que horas começa?
A chegada do eclipse ao Brasil deve ocorrer por volta das 15h, durando até o pôr do sol no horizonte, por volta das 18h, também de acordo com o Observatório Nacional.

No entanto, o fenômeno será visto primeiro na Costa Oeste dos EUA, logo durante o amanhecer. Na sequência, antes de chegar ao Brasil, o “anel de fogo” poderá ser visto na América Central e na Colômbia.

Como acompanhar?
O Observatório Nacional transmitirá ao vivo e em tempo real todo o eclipse anular do Sol. Para isso, será realizada uma live em parceria com outras instituições brasileiras e com o o Time and Date, uma organização internacional que fornece serviços relacionados ao tempo, clima, fenômenos astronômicos e fusos horários.

A transmissão começará às 11h30 (horário de Brasilia) do dia 14 de outubro e será feita no canal do YouTube do órgão. Astrônomos amadores e profissionais se reunirão na live para conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas.

Cuidados. Já para quem pretende observar o fenômeno fora da transmissão, vale ressaltar que não se deve olhar diretamente para o Sol, nem mesmo com o uso de películas de raio-X, óculos escuros ou outro material caseiro.Enquanto para a observação direta é ideal que se use filtros adequados para a observação, além de ter a orientação de astrônomos, a observação indireta é feita através de uma projeção.

Por UOL