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Policial está proibido de frequentar lugares onde haja venda de bebida e de portar arma

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A soltura, após audiência de custódia nesta terça-feira, 8, do Policial Penal, Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto, de 38 anos, que matou Wesley Santos da Silva na madrugada de ontem no Parque de Exposições Wildy Viana virou uma grande polêmica.

Nas redes sociais, há um sentimento grande de revolta pela soltura do policial, mais ainda após a notícia da morte de Wesley. O Ministério Público Estadual do Acre (MPAC), inclusive, já se manifestou e afirmou que vai recorrer da decisão.

Apesar de solto pela justiça, Raimundo Neto precisa cumprir algumas medidas cautelares decididas pelo juiz Hugo Torquato, da Vara de Plantão da Comarca de Rio Branco, como a proibição de frequentar lugares onde haja venda de bebida alcoólica, proibição de contato com a vítima, Rita de Cassia da Silva Lopes, e a suspensão da autorização para o porte de arma.

No despacho que liberou Raimundo Neto, a decisão do juiz plantonista foi baseada nas declarações de uma das vítimas e nos depoimentos colhidos em delegacia de polícia, que indicaram que, após o policial penal e seu irmão terem sido retirados do local do desentendimento inicial, eles teriam sido seguidos e cercados pelas vítimas e outras quatro pessoas, que passaram a agredi-los. A proporcionalidade da resposta às agressões, no entendimento do juiz plantonista, será melhor analisada no decorrer da investigação policial, não se mostrando razoável a decretação da prisão preventiva do policial antes da elucidação adequada dos fatos.

Leônidas Badaró- ac24horas