Policial
Pai acusado de matar bebê de 7 mêses teria violentado o ânus da criança e mordido sua cabeça
Mãe do menino acusa o marido Jailton Martins Pereira pelas agressões mas não falou sobre abuso sexual, que a Polícia Civil continua investigando
O suspeito pela morte do filho de sete meses, Jailton Martins Pereira, de 26 anos, preso em Brasiléia, interior do Estado, na manhã desta sexta-feira (15), vai ser investigado por suspeição de violência sexual contra o menino. Os primeiros exames no pequeno corpo de Kauan Venicio Dias Martins, de acordo com informações de policiais que atuam no caso, revelam ferimentos e sinais de violência no orifício anal da criança, num claro sinal de violação sexual, uma das razões para a criança não resistir aos ferimentos.
A mãe da criança, Vangela Dias França, que está detida pela Polícia por suspeitas de omissão em relação aos maus trataos sofridos pelo pequeno Kauã, é peça chave na investigação para definir se a criança foi ou não violada sexualmente. O crime ocorreu no Bairro Belo Jardim, onde a família morava – Vangela Dias França é mãe de outra criança, uma menina de nove anos de idade, de outro relacionamento, que foi recolhida ao Educandário Santa Margarida.
O caso foi registrado na noite de terça-feira (12), quando Vangela foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Segundo Distrito da capital. Aos atendentes, disse que a criança amanheceu com febre e que estava com o corpo mole, o que ela observou quando foi amamentar o menino. Horas depois, após dormir um pouco, a criança acordou com muito choro, com o corpo gelado e ficando arroxeada.
Servidores da UPA, já treinados em relação a esse tipo de ocorrência, relatarm à Polícia terem encotrado no corpo de Kauã as marcas de agressão física, com mordidas pelo corpo, com a parte íntima violada. A criança morreu com parada cardiorrespiratória.
As informações Jailton Martins Pereira seria o responsável pelas agressões partiram da mãe da criança, Vangela disse na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) era o agressor mas nada comentou sobre a possível violência sexual, outra linha de investigação no caso em que trabalha a delegada Kelcinaira Mesquita. Exames da Polpicia Técnica da Polícia Civil vão atestar se houve ou não a violência sexual contra o pequeno Kauã.
Tião Maia, ContilNet