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Policial

MPAC acompanha situação de estudantes afetados pela suspensão de cursos na U:Verse

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), representado pelo promotor de Justiça da 1ª Promotoria Especializada de Defesa do Consumidor, Dayan Moreira Albuquerque, promoveu, na manhã desta quinta-feira (13), uma reunião com o reitor em exercício do Centro Universitário U:Verse, Igor Clem, para discutir a suspensão dos cursos de graduação da instituição de ensino.

O encontro teve como objetivo buscar esclarecimentos sobre como o Centro Universitário está lidando com os estudantes afetados pela interrupção dos cursos e qual será o destino desses alunos, considerando as denúncias recebidas pelo MPAC de que outras instituições não estariam aceitando transferências dos cursos.

Durante a reunião, o promotor de Justiça expressou preocupação com a situação, que afeta cerca de 500 estudantes de diversos cursos. O reitor em exercício da U:Verse explicou que a universidade não foi fechada, mas devido aos impactos da pandemia da Covid-19 e à alta taxa de evasão de alunos, tornou-se insustentável manter os cursos de graduação em funcionamento.

Igor Clem reconheceu os transtornos causados pela suspensão dos cursos, mas assegurou que a faculdade está empenhada em encontrar soluções para permitir a continuidade dos estudos dos estudantes. Nesse sentido, buscaram um acordo com a Unimeta, que se ofereceu para receber os alunos, analisando cada caso individualmente.

O reitor em exercício afirmou que espera que, a partir da próxima semana, alguns estudantes já possam ser transferidos para a Unimeta, e a U:Verse fornecerá a documentação necessária para aqueles que desejarem viabilizar suas transferências para outras instituições.

O promotor de Justiça enfatizou que o MPAC está acompanhando de perto o caso e que pretende firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para estabelecer um prazo para que o Centro Universitário apresente soluções para as transferências dos cursos.

“O objetivo do TAC é resolver esse problema, evitando a necessidade de uma ação civil pública. No entanto, se a faculdade não concordar com o TAC ou não cumprir com as obrigações e prazos firmados, a consequência legal será uma ação civil pública”, afirmou.

Agência de Notícias do MPAC