Esporte
Cruzeiro tentou de tudo mas atacante preferiu fechar contrato com clube do Uruguai
O Cruzeiro está em busca de reforços para o setor ofensivo
O Cruzeiro está em busca de reforços para o setor ofensivo do time de Paulo Pezzolano. Não à toa, o clube anunciou, na última terça-feira (27), a contratação do atacante Wesley, que deixou o Palmeiras para assinar com a Raposa até o final de 2026.
No entanto, antes de sacramentar o negócio com o jovem atleta, a diretoria do Cruzeiro foi em busca de um outro atacante. Trata-se de Abel Hernández, que tem passagens por times como Internacional e Fluminense. O jogador, porém, recusou a oferta celeste.
Por que Abel Hernández não aceitou a proposta do Cruzeiro?
Em favor da verdade, o atacante, que estava no futebol mexicano, aceitou a proposta feita pelo Peñarol, do Uruguai. De acordo com o empresário do jogador, Pablo Betancourt, foi uma escolha pessoal de Hernández, que queria voltar ao clube.
Durante uma entrevista ao Sport 890 Quiero Fútbol, o agente do atleta afirmou que a oferta do Cruzeiro era mais vantajosa economicamente, assim como a proposta apresentada pelo Mazatlán, do México; mas Abel Hernández tinha o desejo de voltar ao Peñarol.
O empresário do atacante revelou uma conversa que teve com o ‘gerente geral’ do Cruzeiro nos últimos dias. O gestor destacou ainda a qualidade técnica de Paulo Pezzolano, mas nada disso bastou para mudar os planos de Abel Hernández.
“Nos últimos dias o gerente geral do Cruzeiro me ligou e fiquei com dúvidas porque o Paulo Pezzolano é um bom técnico, mas o Abel me disse que tem uma revanche pendente com o Peñarol e que queria ficar fazendo o possível para assumir a responsabilidade”, disse.
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Betancourt afirmou ainda que a decisão do jogador foi estritamente profissional, que ele não considerou a questão financeira. “Seu desejo era voltar ao Uruguai. Se Abel tivesse pensado em economia, não teria voltado. Qualquer outro jogador teria ficado em Mazatlán, que tem uma praia linda, ou teria corrido para o Cruzeiro com Pezzolano”, concluiu.
Por João Valença