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Policial

Câmara Criminal faz homenagem pelas 300 mil pessoas mortas pela COVID-19 no Brasil

Os membros da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) fizeram um minuto de silêncio em sinal de luto pelas 300 mil

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Os membros da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) fizeram um minuto de silêncio em sinal de luto pelas 300 mil pessoas mortas pela COVID-19 no Brasil. A homenagem foi realizada ao final da 11ª sessão do Órgão, que ocorreu por meio de videoconferência, na quinta-feira, 25.

O presidente do Colegiado do 2º Grau, desembargador Pedro Ranzi, deixou uma mensagem em solidariedade as famílias enlutadas. “O momento é de dor e luto, mais de 300 mil perdas por causa da pandemia da COVID-19. Dessa forma, deixo minha solidariedade as famílias que perderam entes”.

Na quarta-feira, 24, o país atingiu a triste marca de 300 mil mortes causadas pela doença. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil, lamentavelmente, consolida-se neste mês de março como segundo lugar mundial com maior números de casos e mortes pela COVID-19. Em primeiro lugar figura os Estados Unidos da América (EUA).

No Acre a situação também é alarmante, nesta quinta-feira, foram registrados 1.210 óbitos. Conforme Boletim da Secretaria de Estado do Saúde do Acre (Sesacre), há superlotação dos leitos de UTI, o Estado está realizando a transferência de pacientes, pois não há vagas. O documento ainda informa que há 16 pessoas na lista de espera por leito em UTI.

Considerando essa situação calamitosa e a necessidade de adoção de uma gestão efetiva no combate a doença, os desembargadores-membros da Câmara Criminal do TJAC, juntamente com a procuradora do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) prestaram homenagem por todas as vidas perdidas.

O desembargador Samoel Evangelista lamentou a situação, lembrando que é preciso seguir as medidas de isolamento e distanciamento, mesmo com saudade da interação presencial, para preservar a vida. “Desejo que essa situação passe e nós possamos voltar a conviver e que possamos esperar a situação passar para podermos nos reunir presencialmente”.

Outra magistrada deu condolências às famílias foi a desembargadora Denise Bonfim: “tenho pedido à Deus conforto para todas as famílias que perderam seus entes queridos. Cada dia que passa vemos mais mortes. Tem famílias que perderam quatro, cinco membros para a doença. Nem imagino como é para essas pessoas”.

Enquanto a procuradora de Justiça, Patrícia Amorim, também comentou sobre a perda das famílias e salientou a necessidade de adoção de políticas institucionais de enfrentamento à COVID-19.

“Hoje é um dia simbólico, ontem o Brasil bateu a marca de 300 mil mortos. Então, registramos nossa solidariedade ao luto dessas famílias e ao sofrimento. Faço apelo para que nós enquanto membros do Sistema de Justiça e cidadãos possamos continuar trabalhando para transformar a realidade no Brasil, para que politicamente as coisas possam acontecer com celeridade, eficiência e para acabar ou, pelo menos, minorar o sofrimento e as perdas do povo brasileiro, que nunca, pelo menos na nossa geração, nunca, nunca vivenciamos o que estamos passando agora”, disse a procuradora do MPAC.

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