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Bombeiros continuam buscas por agricultor que desapareceu após sair para caçar no Acre

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O Corpo de Bombeiros tomou conhecimento da situação na última segunda-feira, e desde então começou a reunir esforços para a busca e resgate.

As buscas por Robercilio dos Santos Mota, 28 anos, continuam após seu desaparecimento no último sábado (17) enquanto caçava na comunidade Cabreiro, às margens do rio Branco, afluente do riozinho Cruzeiro do Vale, no município de Porto Walter. Desde então, moradores da comunidade se mobilizaram em busca do homem desaparecido, mas até o momento não há pistas concretas sobre seu paradeiro.

O Corpo de Bombeiros tomou conhecimento da situação na última segunda-feira, e desde então começou a reunir esforços para a busca e resgate. De acordo com o comandante Josadaque Cavalcante, informações indicam que Robercilio estava acompanhado de dois colegas durante a caçada, mas acabou se perdendo e não conseguiu retornar ao ponto base onde estavam abrigados. Seus colegas relataram ter disparado tiros para chamar sua atenção, e Robercilio respondeu, mas a forte chuva que se seguiu dificultou a comunicação e desde então ele não foi mais visto.

As operações de busca envolvem uma equipe de bombeiros que percorreu cerca de 260km de rio até alcançar a comunidade Cabreiro. De lá, eles adentraram mais 6km até chegar à base do tapiri onde os caçadores estavam alojados. O comandante Cavalcante ressalta que situações como essa não são incomuns na região e que, embora os envolvidos tenham alguma experiência na mata, a imprevisibilidade do ambiente pode levar mesmo os mais experientes a se desorientarem.

O comandante destaca que muitos caçadores não utilizam equipamentos profissionais, o que aumenta os riscos em situações como essa. Ele orienta que as pessoas estejam conscientes desses perigos e sugere medidas preventivas, como o uso de aplicativos de GPS, que podem ser cruciais em situações de emergência.

Este é o primeiro chamado de desaparecimento atendido pelo Corpo de Bombeiros neste ano, mas o comandante ressalta que casos semelhantes já foram registrados no passado. Para estar preparado para tais missões, a equipe passa por treinamentos frequentes para melhor entender a floresta e suas complexidades.

Redação Juruá Online