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Bolsa Família: adicional de R$ 150 por criança deve demorar 3 meses

Com a transição para o novo governo federal

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Com a transição para o novo governo federal, muito se falou sobre o retorno do Bolsa Família e o adicional de R$ 150 por criança de até seis anos prometido em campanha por Lula (PT) e reforçado durante a aprovação do Orçamento de 2023. A novidade, no entanto, só deve chegar em 90 dias, segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

O ministro confirmou na quinta-feira (5) que o adicional virá logo após a revisão sobre o CadÚnico, essencial para a atualização do programa.

“Há uma recomendação do Ministério Público para que trabalhemos inicialmente com uma perspectiva de 90 dias. Estamos agora com as equipes técnicas debruçadas nas alternativas exatamente para trabalharmos no menor prazo possível”, afirmou o ministro durante a posse da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Entre as preocupações tanto do Ministério Público quanto da equipe técnica, está a de que o CadÚnico pode ter dados imprecisos ou desatualizados por conta da condução no ano anterior. Por isso, “é preciso ter um sinal técnico para termos segurança”, explica Dias.

“O programa do governo é para os mais necessitados, mas também deve cuidar das outras necessidades”, lembrou o ministro. O novo líder da pasta já havia afirmado que o Ministério iria reformular o programa social. Segundo Dias, alguns beneficiários não se enquadram nos requisitos para o Bolsa Família.

Durante o governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), foi recomendado o bloqueio de mais de 2,5 milhões de beneficiários por conta de irregularidades. Já pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o número calculado chega a 3,5 milhões apenas em outubro de 2022.

Por Roldão Brros Jr.

 

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