Política
Vereadora que mandou Gladson “tomar vergonha na cara” é alvo de Conselho de Ética
O presidente do Solidariedade no Acre e secretário adjunto
O presidente do Solidariedade no Acre e secretário adjunto de Educação, Moisés Diniz, usou as redes sociais nesta quarta-feira, 18, para afirmar que o partido entrará com uma representação ao conselho de ética do partido contra a presidente da Câmara de Brasiléia, vereadora Arlete Amaral (Solidariedade), devido às críticas feitas pela parlamentar em relação ao governo Gladson Cameli.
Na publicação, Moisés destacou que o partido faz base do governo Gladson Cameli, portanto, as críticas deveriam ser feitas em fóruns internos.
“Nosso partido apoia o governo Gladson Cameli e, as reclamações que tiverem que fazer, será nos fóruns internos. Atacar o governo publicamente é papel da oposição, não nosso”, destacou.
Na sessão desta terça-feira, 18, a presidente da Câmara fez um desabafo direcionado ao governador Gladson Cameli (Progressistas) sobre a inauguração do tomógrafo no Hospital Regional do Alto Acre.
Orçado em mais de R$ 1,5 milhão, o aparelho é utilizado para exames de tomografia computadorizada, um procedimento não invasivo que combina o uso de raio-x com computadores especialmente adaptados, possibilitando imagens detalhadas dos vários tecidos do corpo humano.
Segundo a parlamentar, não existe tomógrafo. “A gente vai deitar no tomógrafo e sai o que mesmo? Gente mais uma vez pedimos ao nosso governador que tome vergonha na cara quando vir inaugurar as coisas, venha inaugurar com o projeto pronto. Então se fosse assim já era para ter inaugurado, porque faz tempo que aquele aparelho está jogado lá dentro do hospital, se era para não funcionar não precisava ser instalado. Isso é imoral gente!!”, destacou.
A vereadora também falou a respeito da ausência de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) na região do Alto Acre. “Eu já pedi por esse IML, pois além da perda dos nossos entes queridos, os corpos são jogados como se fosse de animal dentro da carroceria de um carro, tem que chorar duas dores, a dor da perda e a dor de ver seu ente querido sendo transportado, sem mencionar o tempo que leva para que o IML faça os trabalhos”, destacou.
Por fim, a vereadora questionou o governador sobre as Unidades de Terapia Intensiva (UTI). “Cadê as UTIs? A pandemia já tá chegando ao fim e as UTIs até agora nenhuma foi instalada. A clínica dos rins vai precisar de UTIs e como que vai realizar um trabalho de excelência se o nosso hospital não tem UTIs? É uma falta de respeito! O governador vem para um desfile, sai se requebrando no meio da rua e depois vai embora mentindo que tá deixando sei lá quantas máquinas e ainda olha para mim e pergunta se nós queremos que leve as máquinas ou se fique aqui”, afirmou.
Com colaboração do site 3 de Julho Notícias. Por Leônidas Badaró