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Policial

MPAC oferece denúncia contra homem por assassinato de empresário

O Ministério Público do Estado do Acre

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça Criminal de Rio Branco, ofereceu denúncia na última segunda-feira, 14, junto à Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca da capital, em face de um homem que foi preso em flagrante, pelo roubo e assassinato de empresário do ramo da floricultura, no último dia 5 de fevereiro, em Rio Branco.

No dia do ocorrido, o denunciado, ceifou a vida da vítima com o uso de arma de fogo, após subtrair-lhe a carteira, que continha documentos pessoais, cartões e valores em espécie. Vítima e funcionárias da floricultura estavam no interior do estabelecimento, quando o denunciado e seu comparsa desconhecido chegaram em uma motocicleta.

O denunciado entrou e anunciou o assalto rendendo vítima e funcionárias, exigindo dinheiro do empresário, que não reagiu e jogou a carteira no chão, pedindo calma ao agressor, mas este efetuou disparos, cujos projeteis o alvejaram, ceifando-lhe a vida. Ao ouvir os barulhos dos disparos, o comparsa desconhecido, que estava do lado de fora na motocicleta, aguardando-o, empreendeu fuga.

O autor dos disparos precisou, então, fugir correndo, mas foi abordado por Policiais Militares que prontamente atenderam a ocorrência. Testemunhas o reconheceram e, então, ele confessou o crime. Tornando-se réu no processo, o homem foi denunciado pelo MPAC pela prática de latrocínio. Na denúncia, o promotor de Justiça Marcos Antônio Galina aponta que o crime está incurso no art. 157, § 3º, II, do Código Penal Brasileiro.

“Esperamos obter condenação do denunciado, em face do consistente acervo probatório, acerca da autoria do roubo e dos disparos que alvejaram e mataram a vítima. A pena mínima prevista para o delito é de vinte anos. Saliento que cópia dos autos foi encaminhada ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPAC, pois existem indícios de que o delito teria sido encomendado por grupo criminoso atuante nesta capital”, destacou o promotor de Justiça.