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Governo federal não prevê reajuste para o programa Bolsa Família em 2025

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O governo federal não prevê aumento para Bolsa Família em 2025. Atualmente o programa beneficia 20,7 milhões de pessoas, com parcela mínima de R$ 600 por mês. Nos primeiros oito meses deste ano, já foram repassados R$ 113,9 bilhões às famílias, uma média de R$ 14,3 bilhões por mês.

Em meio às discussões sobre corte de gastos, o governo deve enviar até 30 de agosto ao Congresso o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual). Na prévia do orçamento, no relatório da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), a previsão para o Bolsa Famíli em 2025 é de R$ 174,7 bilhões.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, não há previsão de aumento, mas poderá haver uma avaliação, dependendo da inflação e dos preços dos alimentos no próximo ano.

“Não está previsto nenhum reajuste no Bolsa Família até dezembro de 2024. O poder de compra do benefício permanece estável, devido à queda nos preços da cesta básica e outros fatores econômicos. Dependendo do comportamento da inflação e dos preços dos alimentos, a situação será reavaliada para 2025″, afirma a pasta em nota.

Parcelas

Todas as famílias recebem a parcela mínima de R$ 600. Aquelas com dependentes com menos de 7 anos ganham um adicional de R$ 150 por criança. Outro extra de R$ 50 por mês é pago às famílias com gestantes, com crianças a partir de 7 anos, com bebês em amamentação e com adolescentes com idade entre 12 e 18 anos.

Já as famílias em regra de proteção recebem benefício médio de R$ 370,54. A regra se aplica às famílias que tiveram aumento na renda de até meio salário mínimo por integrante, de qualquer idade.

A medida permite a permanência dessas famílias no programa por até dois anos, recebendo 50% do valor do benefício a que teriam direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.

Os valores do Bolsa Família

• R$ 600 — valor mínimo pago por família;

• R$ 150 — adicional pago por criança de até 6 anos;

• R$ 50 — adicional para gestantes e lactantes;

• R$ 50 — adicional por criança ou adolescente (de 7 a 18 anos);

• R$ 50 — adicional por bebê de até 6 meses.

Quem tem direito

Têm direito ao benefício as famílias cuja renda per capita (por pessoa) é de, no máximo, R$ 218 por mês. É preciso estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal), feito por meio das prefeituras.

Para se inscrever, basta ir pessoalmente em um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) ou outro posto de atendimento do município. O cadastro é gratuito.

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