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Policial

Agentes penitenciários apreendem grande quantidade de material ilícito no presídio de Sena Madureira

Uma ação coordenada pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em parceria com a Polícia Civil e Polícia Militar,

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Ascom/Iapen

Uma ação coordenada pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em parceria com a Polícia Civil e Polícia Militar, resultou na apreensão de grande quantidade de materiais ilícitos na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, nesta terça-feira, 03. Foram encontrados 23 celulares, dois relógios smartwatch, 14 carregadores, três fones de ouvido, três baterias extras e uma faca, além de 90 gramas de uma substância aparentando ser maconha.

De acordo com a direção da unidade, a ação é fruto de uma investigação realizada pelas equipes de inteligência e segurança do próprio presídio. O diretor, Valquer Oliveira, explicou que a investigação começou ainda no ano de 2018, durante a construção dos novos blocos do presídio, sob suspeita de que celulares teriam sido “plantados” na estrutura das celas.

Ele afirmou que a equipe de inteligência buscava a certeza de que celulares teriam sido escondidos nas paredes dos prédios. “Isso para não termos que danificar o espaço, no caso as paredes, ou qualquer outro lugar e encontrar esse material. Nós temos um relatório de inteligência que relata essa informação de celulares que estaria escondidos na estrutura nova do nosso presídio”, ressaltou.

Durante os últimos quatro dias, os esforços foram reforçados e com o apoio do Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe), os agentes penitenciários realizaram a operação. Os materiais foram encontrados nas paredes e estruturas dos vasos sanitários dos blocos 07, 08, 09 e 10. O preso Luciano Oliveira Felipe, do bloco 09 assumiu ser o dono das 90 gramas de droga e foi encaminhado à Delegacia do município.

No que diz respeito aos demais materiais, Valquer Oliveira explicou que como estes se encontravam escondidos na estrutura do prédio e nenhum tipo de dano foi ocasionado anteriormente, a inteligência da unidade trabalha com a hipótese de que os ilícitos foram “plantados” ainda durante a construção dos prédios.

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