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Policial

Pai é suspeito de estuprar três filhas e engravidar uma delas em Sena Madureira

Mãe acompanhou as filhas até o Conselho Tutelar

Publicado

em

Por G1 Acre

Um homem, de 43 anos, é suspeito de estuprar as três filhas, de 12, 14 e 20 anos, em Sena Madureira, no interior do Acre. O caso chegou ao conhecimento da polícia pelo Conselho Tutelar e veio à tona nesta terça-feira (8). As vítimas foram levadas para um abrigo e o suspeito está foragido.

A vítima de 20 anos falou em depoimento à polícia que os abusos começaram quando ela tinha 15 anos. Aos 16, a menina teria engravidado do próprio pai, teve a criança, mas o bebê morreu após três meses.

A menina de 12 revelou que foi abusada pela primeira vez aos 11 anos e adolescente de 14 confessou que era abusada pelo homem desde os 12 anos.

Ao G1, o delegado responsável pelo caso, Marcos Frank, contou que os policiais fazem buscas para prender o suspeito. O caso é investigado desde o mês de setembro, mas o mandado de prisão contra o homem só saiu nesta terça.

O delegado leu partes do depoimento das vítimas à reportagem:

“Meu pai ficava pegando no meu corpo, me levou pro quarto para fazer um negócio horroroso. Pedia para ele não fazer, mas fazia assim mesmo. Se falasse, iria me bater”, contou em depoimento a menor de 12 anos.

A adolescente de 14 anos relatou que era ameaçada pelo pai: “Me pegou, que seu eu não transasse com ele ia matar o menino que eu estava namorando, que iria me bater, tirou minha roupa à força, me colocou em cima da cama e transou comigo. Sempre que estava sozinho transava comigo”, disse.

A de 20 relembrou como os abusos começaram: “Ficava pegando nos meus seios e beijando minha boca, outro dia pegou de novo, era virgem. Me ameaçava de morte. Quanto tinha 16 anos fiquei grávida do pai, bebê nasceu, mas depois de três meses faleceu. Ele mandou dizer que o bebê era de um rapaz da colônia, que nunca existiu”, revelou a vítima.

Mãe acompanhou as filhas até o Conselho Tutelar

Ainda segundo Frank, o caso chegou até o conhecimento da polícia por meio do Conselho Tutelar da cidade. A mãe das vítimas acompanhou as filhas até a delegacia.

“Moravam com ele e a mãe, que não sabia. Ela acompanhou as filhas. Ainda não ouvi a mãe, ainda não encerrei o caso, não mexi muito para ele não ir embora. O pessoal do Conselho veio com a mãe, em setembro”, reafirmou.

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