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Policial penal que matou vendedor de picolé com tiro nas costas é condenado a 12 anos de prisão

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O policial penal Alessandro Rosas Lopes, acusado de matar o vendedor de picolé Gilcimar da Silva Honorato, em dezembro de 2020, foi condenado a 12 anos de prisão em regime inicial fechado pelo crime. A sessão ocorreu na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco das 8h às 20h30.

Lopes foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe. Já o laudo de semi-imputabilidade ( perda parcial da compreensão da conduta ilícita e da capacidade de auto-determinação ou discernimento sobre os atos ilícitos praticados) e recurso que dificultou a defesa da vítima foram rejeitados.

O promotor que atuou na acusação, Efrain Enrique Mendoza Mendivil Filho destacou que o resultado não foi o esperado, mas acredita que pôde dar à família a sensação de que a justiça foi feita.

“Foi reconhecido pelo menos um homicídio qualificado. O recurso seria um agravante a mais, eu até me surpreendi porque foi rejeitado, mas nós tínhamos aí também, ao desfavor, essa semi-imputabilidade, que foi rejeitado pelos jurados. Eu acho que foi um resultado justo. Cabe recurso, obviamente, não sei se isso vai ser provido, mas estaremos novamente para trabalhar em busca da justiça. Evidentemente que 12 anos não repara a vida de ninguém, mas pelo menos é uma sensação de justiça feita”, disse.

Ao g1, o advogado do policial, Maxsuel Maia, disse que ainda avalia a decisão, mas que no nomento não pretende recorrer da decisão. “Ainda vamos avaliar, mas a decisão de momento é que não iremos recorrer da decisão”, resumiu.

Por Tácita Muniz, g1 AC

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