Policial

Família de acusado de matar mulher asfixiada está ameaçada de morte e membros fogem do Acre

Irmão do acusado pede segurança e diz que pessoas inocentes podem ser mortos por justiceiros do tribunal do crime

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A morte de Luzia da Silva Costa, de 42 anos, encontrada morta, supostamente por asfixia mecânica, no 1° de janeiro deste ano, no bairro Conquista, em Rio Branco, passou a ter novos desdobramentos nos últimos dias. A família do suposto autor do crime, que está com prisão preventiva decretada pela Justiça e se encontra foragido, está sendo ameaçada de morte como vingança por membros de facção criminosa que atua na cidade.

A revelação de que a família do acusado também está marcada para morrer pela justiça do chamado tribunal do crime foi feita por um irmão do acusado. Empresário da área e construção civil, ele pediu para não ter seu nome revelado por temer a ação dos faccionados, que querem vingar a morte da mulher matando seus familiares.

“Minha família nada tem a ver com isso, mas até minhas tias, que são anciãs, com mais de 70 anos, foram ameaçadas e tiveram que sair do Acre, para outros estados”, disse o empresário, ao apontar que faccionados têm feito ameaças para que entregue o irmão. “Nós não sabemos onde ele está”, disse o empresário.

Além disso, de acordo com o empresário, nos contatos que teve com a família, o suposto teria negado a autoria do crime. Disse que teve uma briga com a mulher na noite de sua morte, que ela se apossou de uma faca e tentou esfaqueá-lo por pelo menos oito vezes, mas ele conseguiu tomar a arma e colocou a mulher para dormir, após ministrar remédios que a ela usaria para dormir. “É preciso que a Polícia investigue essa morte com mais profundidade”, disse o empresário.

Ele também pede que as autoridades da área de de segurança pública também proteja seus familiares contra a ação de justiceiros das facções. “Eles querem vingar a morte da mulher a qualquer custo, até com sangue de inocentes da nossa família, que nada têm a ver com o que aconteceu”, disse.

Por: Tião Maia – ContilNet

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