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Criança de três anos que sofria maus-tratos praticado pelo próprio pai é resgatada na Transacreana

Em uma ação conjunta de agentes da Delegacia

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Em uma ação conjunta de agentes da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (DECAV) e Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), foi realizado um resgate de uma criança de três anos que estava com o pai em situação de risco, pois o mesmo é investigado pelo crime de maus-tratos contra o filho e a esposa.

Segundo relatos da vítima, ela tinha sido agredida pelo cônjuge e para escapar de uma possível morte fugiu, mas não teve como levar o filho que ficou na companhia do agressor. O caso foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), mas como envolvia um menor, o evento foi compartilhado com a DECAV.

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De acordo com relatos da mãe da criança, após as agressões sofridas, a mulher ao pegar seus pertences para sair de casa, foi impedida pelo companheiro de levar o menino. A autoridade policial da DECAV caracterizou a ação como maus-tratos praticado contra a criança, pois relatos da genitora apontam que seu filho está enfermo e o pai forçava a criança a ingerir bebida alcoólica.

O menino foi resgatado em um ramal da Transacreana, pois os agentes ao percorrerem 45 km de estrada, adentraram mais 12 km de ramal, que nessa época de inverno amazônico as condições são ainda mais difíceis. A equipe estava distribuída em duas viaturas, durante o percurso uma atolou e somente o outro carro seguiu viagem.

Ao chegar no final do ramal, os policiais receberam a ajuda de um ribeirinho para atravessar para um porto, em que foram mais 10 km andando mata a dentro, esse percurso a pé durou em média 3h de caminhada, até a propriedade em que a criança estava.

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Ao chegarem no local, o garoto foi encontrado na companhia de outro parente, mas o pai não se encontrava no local, possivelmente apreendeu fuga na região de mata fechada. Ao ser capturado, o investigado poderá responder em duas delegacias, por violência física e ameaça praticada contra a esposa e por maus-tratos praticado contra o próprio filho.

Agora o menino encontra-se com a mãe e avó, que fizeram um agradecimento à Polícia Civil pelo empenho e dedicação da instituição no resgate ao garoto que estava vivendo em condições precárias e correndo o risco de morte.

Ascom/ PCAC

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