Policial

Segundo delegado, tiroteio em baile funk pode ser retaliação por mortes durante rebelião em presídio de Rio Branco

Publicado

em

O delegado Alcino Júnior, delegado titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), contou, em entrevista nesta segunda-feira (14) que o ataque a uma festa em Rio Branco no último sábado (12), onde uma pessoa foi morta e cerca de 9 ficaram feridas, pode ser uma retaliação do acontecido no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, no mês de julho.

“Se for fazer uma avaliação, há uma sequência, dentro de uma linha do tempo, quase que imediata entre os bairro, até dos modus operandi”, destacou Júnior.

A DHPP faz uma investigação complexa do ocorrido, o que pode ser um pouco demorado pela quantidade de pessoas envolvidas e pelo contexto do fato.

“Todas as possibilidades estão sendo investigadas para que a gente consiga das um resposta e conter essa onda de violência. Não adianta fazermos as prisões e não ter um serviço que consiga evitar que aconteça”, reiterou.

Giovana Santos de Lima, de 20 anos, foi morta no tiroteio. Além de Giovana, cerca de 9 pessoas foram atingidas por disparos feitos com armas de fogo. Os suspeitos chegaram em uma motocicleta e atiraram nas pessoas que estavam em frente ao portão de entrada do Parque das Acácias, onde tudo aconteceu.

Jessica Cristina de Oliveira Barbosa, de 18 anos, foi atingida com um tiro na cabeça. Ela foi socorrida pela unidade 01 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para o Pronto-Socorro (PS) de Rio Branco. Alexandre de Oliveira Silva, de 19 anos, também foi um dos atingidos e, como Jessica Barbosa, foi levado para o PS da capital. Ambos estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave.

Além das duas ambulâncias de suporte avançado, o Samu enviou para o local seis unidades de suporte básico. A maioria das vítimas têm entre 18 e 20 anos. No evento, ‘Baile de Rua’, havia cerca de 400 pessoas, segundo os organizadores.

A Polícia Militar do Acre (PMAC) esteve no local e isolou a área para que os peritos do Instituto Médico Legal (IML) recolhessem o corpo de Giovana de Lima e fizesse toda a perícia da parte externa, onde os tiros foram feitos, e interna, onde a festa ocorria.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Acre (PCAC).

Com informações do repórter Marcio Souza para a TV Gazeta

Trending

Sair da versão mobile