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Ponte na BR-364 volta a apresentar problemas e DNIT interdita parte da estrutura

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A ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, em Sena Madureira, interior do Acre, precisou ser monitorada pelo DNIT, após apresentar problemas geológicos.

Em um alerta emitido pela superintendência do DNIT no Acre, o órgão avisa que a ponte estará operando em faixa única, “devidamente sinalizado, para garantir a segurança de todos”.

O DNIT informou ainda que deverá construir um acesso com uma ponte provisória, enquanto o reparo na ponte é feito. O tráfego não será comprometido e o Acre não ficará isolado. Segundo o aviso, o reforço será realizado nos blocos, que estão sendo atacados pela movimentação geológica.


A nota finaliza pedindo compreensão de quem passa pelo trecho atingido. “Nossa equipe está empenhada em resolver o problema e garantir a normalização do tráfego na ponte”, disse a nota do DNIT.

Problema já conhecido

A ponte sobre o Rio Caeté foi inaugurada em 2009, no último mandato do governo Lula. Em 2012, três anos após a construção, a ponte já começou a apresentar problemas estruturais.

Ao ContilNet, o superintendente do DNIT no Acre, Ricardo Araújo, explicou que o maciço da ponte vem sendo afetado mais uma vez, causando o deslocamento de um dos pilares da estrutura.


Na época, de acordo com Ricardo, foi feita a solda da viga como forma de tentar conter o problema. O DNIT ainda realizou o reforço em um dos pilares afetados pelo deslocamento.

Porém, agora em 2023, a ponte voltou a se deslocar. O engenheiro atribuiu o problema a ‘questões geológicas muito sérias’.

Ricardo informou que deverá decretar situação de emergência, para contratar uma empresa que realize a reforma na ponte imediatamente. O superintendente explicou que o trabalho é necessário para que a ponte não corra o risco de cair. “Estamos trabalhando para que a ponte não entre em colapso”.


O acesso deve ser finalizado ainda na próxima semana. A princípio, deverão passar pela ponte apenas carros pequenos, enquanto caminhões que fazem o abastecimento da região, deverão trafegar pela ponte de madeira construída de forma emergencial.

Por Matheus Mello, ContilNet

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