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Polícia Civil do Acre participa de encontro sobre pessoas desaparecidas

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A Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC) marcou presença na 7ª Reunião das Autoridades Centrais de Busca de Pessoas Desaparecidas e no 2º Encontro Técnico da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, ocorridos nesta semana. O evento foi organizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

O encontro teve como principal objetivo reunir Delegados de Polícia Civil e outros servidores para formular estratégias que otimizem dados, investigações e buscas de pessoas desaparecidas. Um dos maiores desafios enfrentados pelos órgãos responsáveis é a subnotificação de localização, onde as autoridades não são informadas quando as pessoas são encontradas, resultando em um número de desaparecidos maior do que o real.

Representando a Polícia Civil do Acre, os Delegados Dr. Nilton César Boscaro, Diretor de Inteligência, e Dr. Leonardo Ribeiro, Delegado da DHPP, participaram do evento. “O evento organizado pelo Ministério da Justiça foi fundamental para a troca de experiências entre os Delegados de Polícias Civis responsáveis pela condução das investigações relacionadas às pessoas desaparecidas”, destacou Dr. Nilton Boscaro.

Um dos principais avanços discutidos no encontro foi a implementação do Alerta Amber em dez estados durante o mês de maio, incluindo o Acre. No total, 12 estados e o Distrito Federal já aderiram à iniciativa.

O Alerta Amber é uma ferramenta de cooperação entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a empresa Meta (proprietária do Facebook, WhatsApp e Instagram), juntamente com as Polícias Civis, para agilizar o resgate de crianças desaparecidas.

Após o registro de um desaparecimento, é verificado se o caso atende aos critérios do Alerta Amber: vítima com até 17 anos, desaparecida em situação suspeita e com risco iminente de vida ou lesão corporal. A empresa então divulga fotos e descrições da criança ou adolescente nas redes sociais para todas as pessoas em um raio de 160 quilômetros.

Por Marcelo Torres

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