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Polícia Civil do Acre e do Ceará cumprem ordens judiciais contra grupo de fraudes eletrônicas na “Operação Branch

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), em ação conjunta com a Polícia Civil do Ceará e apoio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou na última segunda-feira, 4, o cumprimento de quatro ordens judiciais na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. A operação “Operação Branch”, coordenada pela Delegacia Interestadual da Polícia Civil (Polinter/AC) e pela Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, faz parte de uma investigação sigilosa que busca desarticular um grupo criminoso atuante em diversos estados e envolvido em fraudes eletrônicas.

As investigações apontam que a organização criminosa realiza fraudes por meio da criação de empresas fantasmas, usadas para o desvio de grandes somas de dinheiro. A investigação foi iniciada após uma empresa com sede no Acre sofrer prejuízos que ultrapassam meio milhão de reais, resultado de operações fraudulentas orquestradas pelo grupo.

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. No entanto, a tentativa de prisão de um dos investigados foi frustrada, pois ele já havia fugido para um local desconhecido. Mesmo com essa fuga, a Polícia Civil segue determinada a identificar e capturar todos os envolvidos, e novas diligências já estão em andamento para recolher mais elementos de prova e identificar outros integrantes do grupo criminoso.

O delegado da Polinter/AC, Roberth Alencar, destacou a importância da operação para desmantelar esquemas de fraudes que afetam diretamente empresas e a economia local. “Estamos trabalhando de forma incansável para combater essas organizações que causam prejuízos significativos para empreendimentos e comprometem a segurança econômica dos estados. A integração entre as polícias do Acre e Ceará foi fundamental para avançarmos nas investigações e na identificação dos envolvidos,” afirmou o delegado.

A Operação Branch continua em andamento, e as autoridades seguem em busca de novos elementos probatórios para desmantelar totalmente a estrutura criminosa e impedir novos golpes.

Marcelo Torres-PC

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