INSS vai lançar carteira digital que dará descontos em lojas, academias e cinemas a aposentados e pensionistas

Beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão acesso a uma carteira digital que dará acesso a um clube de vantagens, com descontos em cinemas, shows, academias, lojas e viagens, entre outros serviços. Além disso, a funcionalidade, batizada de Meu INSS+, também servirá para que os segurados comprovem que são aposentados e pensionistas.

O serviço ficará disponível dentro do aplicativo e site Meu INSS a partir da próxima segunda-feira (dia 22), quando a plataforma será oficialmente lançada e o funcionamento será detalhado.

A iniciativa é uma ação do Ministério da Previdência Social e do INSS, em parceria com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. O governo federal ainda pretende buscar outros bancos e entes públicos e privados para expandir o serviço. Uma das possibilidades defendidas pelo ministro Carlos Lupi é firmar parcerias com outros ministérios, de modo a estender o acesso às vantagens a beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, por exemplo.

Na Caixa, o Meu INSS+ estará disponível apenas aos usuários que recebem seus vencimentos pelo banco. Entre as vantagens previstas, há descontos de até 75% em farmácias. Já no Banco do Brasil, mesmo que não for correntista poderá desfrutar de benefícios como descontos de 70% em seguro viagem e telemedicina para os segurados e seus animais de estimação.

O cartão virtual Meu INSS+ representa mais cidadania, mais parceria, mais inclusão, mais qualidade de vida aos aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS – defendeu Lupi.

Segundo a pasta, a carteira digital deve ainda gerar economia. Atualmente, mais de 400 mil pessoas acessam o aplicativo ou o site Meu INSS para emitir a declaração de benefício, documento que comprova que o cidadão recebe um pagamento previdenciário mensal.

“O cartão do beneficiário, ou Meu INSS+, é para esse público, que poderá comprovar o vínculo com o INSS com apenas alguns cliques”, informou o instituto.

Por Leticia Lopes e Ana Clara Veloso