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Governo leva água potável a localidades afetadas pela enchente

Com o objetivo levar água potável às famílias que tiveram suas casas alagadas, o governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Água e Saneamento do Acre (Depasa)

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Com o objetivo levar água potável às famílias que tiveram suas casas alagadas, o governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Água e Saneamento do Acre (Depasa), disponibilizou carros-pipa para reforçar o abastecimento nos municípios de Sena Madureira, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul.

Carros-pipa reforçam abastecimento de água nas localidades atingidas pela alagação no Acre. Foto: Clemerson Ribeiro/Depasa
“Já disponibilizamos um carro-pipa para atender Sena Madureira. Agora trazemos um para Feijó, outro para Tarauacá e ainda temos mais dois outros atendendo Cruzeiro do Sul. Estamos também aproveitando a visita para verificar o que mais é necessário para a gente dar um suporte ainda maior”, informou a presidente do Depasa, Waleska Dessotti.

O reforço da estrutura para disponibilizar água às famílias que sofrem por causa da alagação é parte do plano emergencial para atender a necessidade de consumo nos abrigos e locais afetados pela enchente. Por determinação do governador Gladson Cameli, nesta terça e quarta, 23 e 24, Waleska Dessotti e o diretor de Obras, Jairo Cassiano, junto com o diretor-presidente do Instituto Estadual de Educação Tecnológica e Profissional (Ieptec), Francineudo Costa, acompanharam as ações para garantir o abastecimento de água em Feijó e Tarauacá.

Enquanto os pipas reforçam o abastecimento nas áreas urbanas, nos arredores dos municípios, equipes do Depasa e Corpo de Bombeiros, com apoio das prefeituras, recarregam os depósitos para levar água potável às comunidades indígenas, que, devido à cheia, também acabaram ficando sem água própria para o consumo.

A operação nas aldeias Boa União, Novo Lugar, Nova Aliança, Belo Monte e Nova Vida, nos arredores de Feijó, começou há duas semanas e continuará sendo realizada a cada dois dias, até que a situação volte à normalidade.

Na Aldeia Nova Vida, o cacique Francineudo Batista expressou a gratidão pela presença do poder público no local. “Sem roçado, sem água pra beber, esse é um momento difícil pra nós. Agradecemos primeiramente a Deus, depois ao governador Gladson Cameli”.

Moradores também receberam cestas básicas. Foto: Clemerson Ribeiro/Depasa
No Acre, cheia dos rios Purus, Tarauacá, Envira, Juruá e Acre afetou mais de 130 mil pessoas. O plano emergencial para levar serviços básicos às localidades afetadas mobiliza grande parte da estrutura do Estado. O diretor de Obras do Depasa, Jairo Cassiano, destacou a importância da ação conjunta de governo neste momento de calamidade.

“A integração entre todos os órgãos é a garantia da presença do governo em todos os municípios; hoje Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Produção e Agronegócio, Assistência Social e Depasa, estão todos mobilizados”.

Reforma predial
Ainda em visita à unidade de Feijó, Tarauacá e Manoel Urbano, a diretoria do Depasa conversou com servidores, vistoriou instalações e anunciou o plano de reforma predial e corretiva para realizar obras de melhorias em todas as unidades da Depasa no interior do estado. As obras devem se iniciar próximo mês de março.

Da reunião na sede do Depasa em Feijó participaram o gerente da unidade, Francisco Júnior; servidores das áreas administrativa e operacional da autarquia; o diretor-presidente do Ieptec, Francineudo Costa; o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Acre na região, tenente José dos Santos Corrêa; e o secretário de Agricultura, Francisco Valério, naquele momento, representando o prefeito de Feijó, Kiefer Cavalcante. Em Tarauacá, onde os diretores do Depasa se reuniram com a prefeita Maria Lucineia, participaram da agenda os vereadores Arife Rego e Gleciane Silva de Lima.

Ação humanitária

Equipe de governo visitou áreas idígenas para levar assistência. Foto: Clemerson Ribeiro/Depasa
Em Tarauacá e nos arredores de Feijó, às margens do Envira, a mobilização do Depasa junto com o Ieptec foi além dos cuidados para garantir o abastecimento de água. Com apoio da iniciativa privada, a ação de governo, além de mais água, levou também alimentos às famílias indígenas que sofrem por causa da enchente.

A viagem de barco para levar alimentação até as aldeias levou cerca de uma hora. “Antes de ser governo, a gente é humano. Essa é uma situação que toca o coração da gente”, disse Waleska Dessotti, ao iniciar a distribuição demais 200 cestas básicas na região.

Cleide Elizabeth

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