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Fazendeiro goiano deixa herança milionária para fundação de ensino no Acre

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O legado de solidariedade e educação deixado por Ildefonso de Sousa Menezes, um fazendeiro e advogado natural de Jataí (GO), é inspirador. Em seu testamento, ele expressou o desejo de transformar sua considerável herança em uma fundação de ensino rural no estado do Acre. Conforme informações do jornal Opção, Ildefonso de Sousa Menezes morreu em agosto do ano passado devido à insuficiência respiratória.

Em seu testamento, ele expressou a vontade de que sua fazenda de 5 mil hectares, localizada na BR-317, no Acre, seja transformada em uma instituição de ensino voltada para a comunidade local.

A fundação terá como objetivo oferecer cursos nas áreas de pesquisas tecnológicas, agroflorestais, piscicultura, agroturismo, reflorestamento e agropecuária. A diretoria da instituição será composta por cinco membros da sociedade civil.

O processo de implementação da fundação está em andamento na Vara de Registros Públicos, Órfãos e Sucessões e de Cartas Precatórias Cíveis da Comarca de Rio Branco, Acre. Além da fazenda, Ildefonso possuía terrenos no Conjunto Joafra, em Rio Branco, e valores em dinheiro.

Após a criação e estruturação da fundação, o restante da herança será destinado às ações sociais. Segundo o testamento de Ildefonso de Sousa Menezes, a fundação deve garantir assistência à sua mãe, irmãos e sobrinhos de primeiro grau, desde que judicialmente declarados incapazes de proverem seu próprio sustento.

“Deverá prover assistência incondicional à sua genitora e, relativamente, a seus irmãos e sobrinhos de 1º grau. A fundação proverá sua manutenção com dignidade, desde que declarada judicialmente a incapacidade dos mesmos para seu próprio sustento, ressalvando que, na mencionada hipótese, seus irmãos e sobrinhos, para auferir o benefício da assistência, deverão prestar seus serviços à fundação, de acordo com suas possibilidades”, afirma parte do testamento.

Todos os bens adquiridos por Ildefonso ao longo de sua vida, comporão o patrimônio da instituição. O documento foi elaborado em setembro de 2022 na Vara de Registros Públicos 2º Tabelionatos de Notas, e um sobrinho de Ildefonso foi nomeado como inventariante.

O Tribunal de Justiça do Acre divulgou que “as pessoas mencionadas para serem inventariantes e indicadas para presidir a possível fundação” serão convocadas para manifestarem-se, juntamente com os herdeiros e o Ministério Público do Acre (MP-AC).

“Depois disso, o processo seguirá para a homologação ou não do testamento, realização do inventário e levantamento das dívidas do espólio. Dependendo da apresentação de contestação ao documento, o caso pode tanto prosseguir quanto alterar o que foi especificado”, esclarece trecho do comunicado.

Fonte: Poder Goiás e jornal Opção

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