Estado anuncia novo concurso com 600 vagas de nível médio e salário de R$ 3 mil

Um edital com 600 vagas em concurso público do estado do Espírito Santo, para o cargo de inspetor penitenciário deve ser divulgado ainda neste mês de junho pelo Governo do Estado. No início de maio, foi divulgado que o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) será o organizador oficial do certame da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).

O contrato foi assinado e publicado no Diário Oficial, permitindo que o edital seja divulgado a qualquer momento. A previsão é que o documento seja liberado em junho. O contrato tem o valor de mais de R$ 1,2 milhão e terá vigência de 24 meses.

Conforme apurado pelo Serra Empregos, do Jornal Tempo Novo, o concurso oferecerá 600 vagas imediatas para inspetor penitenciário (policial penal), além da formação de cadastro de reserva. Pessoas com deficiência, negros e indígenas terão cotas reservadas. O salário inicial para essa carreira é de R$ 3.107,65, mais auxílio-alimentação de R$ 300, para uma carga horária semanal de 40 horas.

Para se candidatar a esta carreira, o candidato precisa ter ensino médio completo, no mínimo 18 anos e possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias B, C, D ou E. Depois da nomeação, a lotação dos aprovados será realizada observando a ordem de classificação e a disponibilidade de vagas.

Etapas do concurso público do Estado
O concurso será composto por seis etapas: prova objetiva e de redação, prova de aptidão física, exame de saúde, exame psicotécnico, investigação social e curso de formação. A prova objetiva terá 60 questões, sendo 35 de Conhecimentos Gerais e 25 de Conhecimentos Específicos.

As disciplinas abordadas serão: Língua Portuguesa, Informática, Raciocínio Lógico, Atualidades, Direitos Humanos, Direito Administrativo, Direito Penal e Processo Penal. Aqueles que obtiverem 60% dos pontos na prova objetiva terão a redação corrigida.

O último concurso da Sejus ocorreu há 11 anos, quando foram disponibilizadas 500 vagas, sendo 250 para agente de escolta e vigilância penitenciária e 250 para agente penitenciário. Na época, a seleção foi organizada pela Fundação Vunesp.

Fonte-Novo Tempo