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Após ponte ser liberada, políticas sociais serão realizadas para reintegrar imigrantes no país

O anuncio da liberação da ponte da Integração que liga o Brasil ao Peru nesta segunda-feira, dia 8, foi de certa forma

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O anuncio da liberação da ponte da Integração que liga o Brasil ao Peru nesta segunda-feira, dia 8, foi de certa forma, um alívio para muitos caminhoneiros que estavam a cerca de uma mês tentando passar para ambos os lados.

Como todos sabem, com o advento da pandemia, o Peru fechou suas fronteiras a cerca de 12 meses atrás. Assim, a passagem de viajantes foi impedida, principalmente para imigrantes que tentavam sair do Brasil rumo à Europa, Canadá e Estados Unidos principalmente.

 

Neste período, a pequena cidade de Assis Brasil ficou diante de um problema, tendo de arcar com a manutenção de parte dos imigrantes, enquanto a fronteira era aberta. Com a remota esperança se esvaindo e o aumento do tempo de fechamento de mais seis meses, se tentou uma ‘invasão’, sendo repelida pelas forças de segurança do Peru.

A ação gerou mais um problema social no Brasil, onde foi criado uma espécie de ‘queda de braço’ entre setores como o MPF, DPU, Judiciário Federal e alguns Ministérios, para decidir a manutenção dos imigrantes na ponte, ou não, esquecendo em parte dos prejuízos que vinham sendo causados.

Enfim, depois de muitas reuniões, o judiciário decidiu que os imigrantes deveriam ser retirados, mesmo que fosse utilizado forças de segurança, caso fosse necessário.

Por volta das 15 horas, o tráfego de veículos foi normalizados para ambos os lados, sem que houvesse alguma resistência por parte dos imigrantes. Maioria estão sendo mantidos em abrigos improvisados em duas escolas da cidade.

 

Também foi anunciado que o governo do Acre, juntamente como o Governo Federal, estão trabalhando para garantir a saída da fronteira para estados do Brasil, onde poderão tentar recomeçar suas vidas, até que as fronteiras sejam abertas novamente.

Todos deverão passar por uma bateria de exames contra o vírus covid-19, antes de sair da cidade.

O prefeito da cidade de Assis Brasil, Jerry Correia, e um representante do Ministério da Mulher e Cidadania e Direitos Humanos que está na fronteira, acompanhando o caso dos imigrante de perto para garantir a integridade de todos, foram entrevistados.

Alexandre Lima

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