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Seplan divulga pesquisa sobre custos dos produtos da ceia natalina

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Na véspera do Natal, sete dos principais produtos da categoria alimentação da ceia natalina em Rio Branco apresentaram diminuição em seus preços médios, em relação ao mesmo período de 2022. A maior redução foi no item óleo de soja, com queda de -29,1%, e o maior aumento ocorreu no item arroz (51,7%).

Foi o que constatou a pesquisa de preços dos 45 principais produtos utilizados na ceia de Natal na capital acreana, realizada entre os dias 7 e 12 de dezembro, pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), por meio da Divisão de Estudos e Pesquisas (Divep).

Os dados foram levantados nos oito maiores supermercados e redes atacadistas, distribuídos nos principais bairros de Rio Branco. Os 45 produtos selecionados são os mais consumidos no período do Natal, divididos em seis categorias: alimentação (16 itens); carnes (9 itens); frios (3 itens); frutas (9 itens); frutas em calda (4 itens) e bebidas (4 itens).

A pesquisa incluiu um número maior de produtos das cestas ou kits natalinos vendidos já montados, possibilitando que o consumidor também conheça os preços de produtos que não compõem essas cestas ou kits.

Na categoria alimentação, o produto com maior preço médio foi o azeite extravirgem (R$24,93), enquanto o creme de leite (R$ 3,92) apresentou o menor. A azeitona verde (com caroço) apresentou a maior variação entre o menor e maior preço (219,2%) e o óleo de soja apresentou a menor (9,20%).

Quanto às carnes, o maior preço médio foi observado do bacalhau (R$ 169,32); o frango, por sua vez, apresentou o menor preço (R$ 11,38). A maior variação de preços ocorreu no item lombo (172,68%), enquanto a menor variação (6,71%) foi no bacalhau.

Comparado a dezembro de 2022, o fiesta (ave) foi o único tipo de carne cujo preço aumentou (8,82%), já os preços médios dos demais produtos sofreram diminuição, sendo o mais expressivo do item bacalhau, com a maior variação negativa entre os pesquisados (-18,65%).

Nos frios, o maior preço médio foi observado no item queijo (R$ 39,79) e o menor no salame (R$ 14,08). Porém, o salame foi o item que apresentou a maior variação de preços (114,40%) e o presunto a menor (86,26%).

Além disso, comparado com dezembro de 2022, o queijo e o salame foram os únicos produtos com variação negativa em seus preços médios, ocorrendo no queijo a variação mais expressiva (-17,03%). O presunto foi o único item que exibiu variação positiva (8,17%).

Entre as frutas pesquisadas, a uva passa foi o item com maior preço médio (R$ 26,70), enquanto a laranja apresentou o menor (R$ 5,44). A maior variação de preços ocorreu com a pera (45,50%), ao passo que as frutas cristalizadas não tiveram variação.

Com relação aos preços médios, a maioria das frutas sofreram aumento de preço, de um ano para outro, sendo o mais expressivo o da laranja (13,99%). O melão (-16,34%) e a uva passa (-1,35%) foram as únicas frutas que apresentaram variação negativa.

Entre as frutas em calda, o figo se destacou com o maior preço médio (R$ 18,70), enquanto a ameixa apresentou o menor (R$ 10,03). A maior variação de preços da categoria ocorreu com o abacaxi (69,43%) e a menor com o pêssego (43,92%). Houve aumento de preços médios em todos os produtos da categoria, sendo o mais expressivo no pêssego (21,50%).

Entre as bebidas, o vinho tinto suave exibiu o maior preço médio (R$ 21,87), mais elevado até que o vinho tinto seco (R$ 20,82); já o refrigerante apresentou o menor (R$ 6,63). A maior variação ocorreu no item refrigerante (104,32%) e a menor na sidra (55,82%). Em comparação com dezembro 2022, houve variação de preço em todas as bebidas pesquisadas, sendo o mais expressivo no vinho tinto (8,95%) e o menor na sidra (1,98%).

Com a divulgação anual da pesquisa, o governo do Acre leva ao consumidor informações sobre os valores e variações dos preços médios dos produtos na véspera da ceia natalina, permitindo que a população fique alerta principalmente quanto à compra dos alimentos que apresentaram uma variação expressiva de preços.

O relatório completo da pesquisa pode ser acessado aqui.

Por Arlene Pessoa, com colaboração de Marky Brito Agência de Noticias do Acre

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