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Papagaio de 26 anos é devolvido para a dona após ter sido furtado e vendido por R$ 50 no interior do Acre

Uma semana após ter o papagaio furtado

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Uma semana após ter o papagaio furtado, a dona de casa Maria Marlene pôde respirar aliviada após, com a ajuda da Polícia Civil, recuperar o animal que ela cria há quase 30 anos. Apesar de se chamar ‘Zé Louro’, o papagaio é fêmea e havia sido furtado do quintal da casa de Maria, que fica no Segundo Distrito de Feijó, na terça-feira (3).

O delegado Railson Ferreira disse que o local onde o animal estava foi detectado após três homens serem presos e um adolescente apreendido por estarem praticando furtos em Feijó. A devolução ocorreu nessa terça-feira (10) na delegacia da cidade.

“A senhora do papagaio nos procurou para saber se seu animal não estava dentre os objetos recuperados. Daí falamos que, de fato, havia um papagaio na casa, mas não tinha sido apreendido. Diante disso, fomos lá novamente na casa e o animal não estava mais na casa, pois tinha sido vendido depois que saímos de lá. Mas, houve uma investigação e descobrimos que ele tinha sido vendido por R$ 50”, contou.

O delegado destacou ainda o animal é licenciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para ser criado no local.

Ao g1, a dona de casa Maria Marlene, contou que o animal foi roubado de dentro da sua casa por duas pessoas. Assim que ela sentiu falta do papagaio, ela procurou a polícia, já que a prisão de alguns suspeitos já havia repercutido na cidade.

“Foram duas pessoas que vieram pegar coco aqui em casa, aqui é aberto, e levaram meu papagaio. Sou muito apegada a ele, criou desde bebê e, quando cheguei na delegacia ele estava muito triste, mas depois que me viu logo ficou bom, ficou tudo certo e já está em casa, graças a Deus. Foi um alívio”, conta.

Maria diz ainda que Zé Louro foi achado pelo marido há 26 anos quando ele saiu para pescar e achou o animal na mata. Sobre o nome, ela brincou dizendo que sabia que era fêmea, mas que Zé Louro acabou pegando.

“E ele só fala quando ele quer, tem dia que não quer falar. Quando a gente chegou da delegacia, ele comeu muita semente de girassol. Fiquei feliz demais, foram dias bem ruins, que eu chorava com saudade dele, mas agora já está tudo bem”, finaliza.

Por Tácita Muniz, g1

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