Policial
17 casos de estupro de vulnerável já foram registrados só este ano em Sena Madureira
O Coordenador do Conselho Tutelar de Sena Madureira, conselheiro Emersson Souza, fez um balanço
O Coordenador do Conselho Tutelar de Sena Madureira, conselheiro Emersson Souza, fez um balanço dos atendimentos do órgão no município, no que tange às diversas ocorrências envolvendo crianças e adolescentes no primeiro semestre deste corrente ano.
De acordo com o coordenador, foram registrados 17 casos de estupro de vulnerável no Vale do Iaco nos primeiros 06 meses, notícia preocupante, e que serve de alerta para que os pais e responsáveis redobrem os cuidados com seus filhos.
Em entrevista cedida ao jornalista Ricardo Amaral, Emersson Souza falou mais sobre esse assunto. “Se continuar nessa crescente, infelizmente os números serão iguais ou superior ao ano passado, isso é preocupante, e requer uma atenção especial tanto da população, como das autoridades. Outro fato que nos preocupa é que na maioria das vezes o estupro de vulnerável ocorre dentro da própria casa, onde o autor é um pai, padastro, avô, tio ou primo. E com isso a família tem receio de denunciar o agressor, e finda sendo omisso com relação ao crime”, frisou.
Outros números crescentes foi com relação ao Acolhimento Institucional, o conhecido “Abrigo Municipal” que segundo o coordenador é exercido somente quando não há outra alternativa, ou esgotem as possibilidades da Criança ou Adolescente permanecer com os pais. Cerca de 15 crianças passaram por esse tipo de atendimento no primeiro semestre, um número bastante alto, se levar em conta os traumas psicológicos que as mesmas passaram em suas casas, antes de serem escolhidas.
Vale salientar que o Conselho Tutelar vem exercendo um trabalho eficiente em Sena Madureira, sendo sempre presente e atuante para fazer valer os Direitos das Crianças e dos adolescentes. Todo esse trabalho, vem resultando em uma maior assistência as famílias vítimas desses tipos de crimes e um alento para as crianças que desde cedo estão tendo que lidar com esses problemas.
Por Ricardo Amaral