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Rádio Difusora completa 76 anos num novo momento de fortalecimento

A secretária de comunicação, Silvânia Pinheiro, parabenizou toda a equipe pelo trabalho

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Fonte: Agência de Notícias do Acre

A manhã desta terça-feira, 15, foi de festa na sede da Rádio Difusora, no Centro de Rio Branco, que completou 76 anos de existência. Conhecida como “a voz das selvas”, a rádio mais antiga do Acre e única AM em atividade na Amazônia celebra um novo momento, de fortalecimento de suas atividades e reconhecimento de todos aqueles que se esforçam para que todos os dias ela esteja no ar.

A Rádio Difusora Acreana nasceu em 1944. Os equipamentos vieram de avião e pesavam cerca de 400 quilos. Seu estúdio foi instalado no antigo Instituto Getúlio Vargas e em 7 de agosto de 1944 aconteceu a primeira transmissão da rádio em caráter experimental. Mas foi apenas no dia 25 de agosto que ela entrou no ar efetivamente, como ZYD-9. As instalações atuais, no centro da cidade, só foram ocupadas em 1 de maio de 1949.

Representando uma nova fase da Rádio junto ao governo de Gladson Cameli, a secretária de Comunicação, Silvânia Pinheiro, destacou que a Difusora é a memória viva da população acreana e que há grandes projetos para ela, entre a valorização dos servidores com um plano de carreira, revitalização de suas sedes e parques tecnológicos, além de um termo de cooperação recém-firmado com a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) para treinamentos dos locutores e técnicos após a pandemia.

“A Difusora é a voz da sociedade. A comunicação é feita não só para o homem da cidade, mas o povo do campo, os ribeirinhos, aqueles mais distantes. Nosso projeto de governo é fazer comunicação social de verdade e estamos conseguindo isso”, conta a secretária de Comunicação.

Uma festa diferente

Com a pandemia, algumas coisas precisaram ser diferentes nas comemorações da Difusora. Ao invés da tradicional festa em espaço aberto e com os ouvintes convidados para distribuir abraços e alegria, este ano o aniversário foi interno, apenas entre os próprios servidores, com máscaras e álcool em gel, mas sem significar que a Rádio estava menos animada e produtiva.

O diretor-geral da Rádio Difusora, Raimundo Fernandes, reforça: “A gente tem que se reinventar de acordo com a situação. É uma comemoração de 76 anos tímida, mas respeitosa, com ganhos hoje e glórias do passado. Nosso agradecimento a esses parceiros que são o governador Gladson Cameli, a secretária Silvânia, a Rádio Aldeia, os gestores do interior do estado, os correspondentes, os comerciantes e, principalmente, ao nosso quadro de servidores”.

Com anos de dedicação, a radialista Nilda Dantas é a grande dama do rádio acreano e teve sua primeira entrada na Difusora em 1971, sendo até hoje a campeã de cartas recebidas na emissora. Para ela, mesmo sendo um outro momento, a função é a mesma, levar a comunicação.

“É um grande desafio a gente estar cotidianamente na Difusora realizando nosso trabalho de comunicador. É o órgão de comunicação mais importante do nosso estado, que chega a lugares que a maioria das pessoas nunca pisarão. São lugares desprovidos de correios, estradas, aeroportos, e o que chega nelas é nossa verdade, o que levamos pra ela, sempre com responsabilidade e dedicação dessa família que a Difusora é”.

 

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