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Policial

Moradora faz pagamento de taxa de condomínio com moedas após administração recusar transferência bancária e Pix

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Uma moradora de um edifício em Belo Horizonte (MG) pagou a taxa de condomínio em moedas depois que a administração do prédio exigiu que o pagamento fosse feito em dinheiro. Danielly Rocha, que mora no prédio há cerca de sete anos, contou ao Terra que juntou as moedinhas e fez o pagamento como forma de protesto.

A engenheira eletricista, de 30 anos, juntou mais de 1.600 moedas para pagar o condomínio de R$ 835. No cálculo feito pela moradora, tinha 257 moedas de 5 centavos, 476 de 10 centavos, 67 de 25 centavos, 210 de 50 centavos e 653 de R$ 1. “Minha ideia era pegar o menor número possível que eu conseguisse, para dar o mais trabalho possível”, relata.

Danielly Rocha diz que contou com o apoio de moradores do edifício no momento do protesto. O caso aconteceu na segunda-feira, 7, no Edifício JK. O edifício tem duas torres (de 23 e 36 andares) e mais de cinco mil moradores.  A engenheira conseguiu moedas em cinco dias. Isso só foi possível graças à mobilização de amigos próximos.

“No banco, eu conseguiria pegar moedas de R$ 1, mas eu falei com o pessoal do trabalho e amigos próximos. Teve amigos que rachou o cofrinho (risos) para me ajudar a juntar o dinheiro”, conta a moradora que relatou que a administração recusou o pagamento por transferência bancária e via Pix.

Aos moradores, a administração disse que adotou o pagamento em espécie por problemas na emissão dos boletos junto aos bancos. Segundo a moradora, a administração do prédio não envia a cobrança do condomínio por e-mail; é a pessoa que pega o boleto na portaria. “É bem retrógrado”, enfatizou.

No momento do pagamento, Danielly Rocha lembra que os responsáveis por receber o pagamento ficaram surpresos e insatisfeitos. “Dava para ver na cara dos trabalhadores o tanto que eles ficaram desconfortáveis”, afirma a moradora que prometeu reunir o maior número posível de moedas caso a exigência continue sendo para pagamento em dinheiro.

Fonte: Redação Terra