Conecte-se conosco

Esporte

Goleiro Bruno voltou a trabalhar e abriu o próprio negócio

Publicado

em

Em uma pequena cidade da Região dos Lagos, São Pedro da Aldeia se tornou palco da nova empreitada de Bruno Fernandes das Dores de Souza, ex-goleiro do Flamengo. No início de 2024, Bruno inaugurou uma loja de açaí que atraiu olhares tanto de curiosos quanto de críticos.

Após enfrentar anos de encarceramento pelo notório caso de assassinato de Eliza Samudio em 2010, sua volta ao setor comercial gerou debates intensos sobre a reinserção de ex-detentos na sociedade.

O evento de inauguração contou com decorações festivas e foi marcado pela presença de Bruno, que atendeu e serviu os clientes pessoalmente. Apesar da controvérsia que acompanha seu nome, muitos se mostraram interessados em conhecer o estabelecimento.

Fotos e vídeos da inauguração circularam nas redes sociais, capturando momentos de festividade e a tentativa de Bruno de recomeçar sua vida profissional em um novo ramo.

Por Que Bruno Escolheu o Comércio de Açaí?
No decorrer de uma entrevista cedida ao Canal Nação Urubi 81 em 2023, Bruno explicou que sua entrada no mundo dos negócios veio após uma experiência mal-sucedida como trader. Buscando estabilidade e um novo começo, ele decidiu investir em um produto popular no Brasil: o açaí.

Durante a entrevista, Bruno refutou críticas severas, rebatendo apelidos pejorativos dados ao seu negócio e enfatizando a qualidade e segurança dos produtos que oferece.

A decisão de Bruno de abrir uma loja de açaí levanta questões importantes sobre a reinserção de ex-detentos na sociedade. Esse processo é complexo e cheio de desafios, tanto para o indivíduo que busca redenção quanto para a comunidade que deve aceitar e apoiar essa transição.

A reação pública à abertura da loja de açaí de Bruno foi polarizada. Enquanto alguns residentes e ex-fãs oferecem seu apoio, vendo a iniciativa como um passo positivo para a reintegração de Bruno à sociedade, outros expressam descontentamento e preocupação devido à gravidade de seus crimes passados.

Por Raianne Romão