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Política

Desemprego é a ‘primeira coisa que vai acontecer’, diz entidade sindical sobre desoneração

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O presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores) Ricardo Patah afirmou a necessidade de um olhar sensibilizado aos 17 setores beneficiários da desoneração da folha de pagamento em meio ao impasse sobre o regime fiscal. “É fundamental, por mais que o desemprego no Brasil diminuiu, que nós tenhamos a sensibilidade da valorização desses setores, massivos em mão de obra, que continuem com a desoneração”, ressaltou Patah durante um evento em comemoração ao Dia do Trabalho nesta quarta-feira (1º). As áreas econômicas são responsáveis por 9,3 milhões de vagas de emprego no país.

“As empresas, normalmente, fazem seus orçamentos baseados em valores que vão gastar com a mão de obra e outros insumos. Com a volta da oneração, a primeira coisa que vai acontecer é [que empresas vão] desempregar pessoas. É a nossa preocupação”, acrescentou o presidente da UGT. No regime de desoneração, em vez de o empresário pagar 20% sobre a folha do funcionário, o tributo pode ser calculado com a aplicação de um percentual sobre a receita bruta da empresa, que varia, conforme o setor, de 1% a 4,5%.

Patah também relembrou que a medida foi anunciada em 2011, época na qual o desemprego era muito mais crítico, e é essencial para a manutenção dos empregos e até mesmo a criação de novas vagas para os mais jovens. “A partir desse ano, nós estávamos imaginando que não teríamos mais nenhum tipo de problema, mas infelizmente, o Supremo [Tribunal Federal] barrou a desoneração, trazendo intranquilidade para os 17 setores e para nós, trabalhadores.

r7