Política
Empresário Betão morre aos 73 anos após complicações de doença neurodegenerativa

Edilberto Afonso de Morais, conhecido como Betão, faleceu neste domingo (28), aos 73 anos, por volta das 19h, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Juliana, em Rio Branco. A morte foi causada por insuficiência respiratória aguda, decorrente da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença neurodegenerativa progressiva contra a qual o empresário lutava.
Nascido na capital acreana, Betão construiu uma trajetória marcada pelo trabalho, pioneirismo e forte vínculo com sua terra natal. Foi um dos nomes mais relevantes da pecuária e da piscicultura no Acre, tendo sido responsável pela implantação do primeiro frigorífico do estado, além de investimentos que impulsionaram o setor agropecuário ao longo de décadas. Seu protagonismo o consolidou como um dos maiores empresários do Acre.
Reconhecido pelo perfil simples e pela facilidade em cultivar amizades, Betão era descrito por familiares e amigos como um homem acessível, trabalhador e profundamente ligado à família. Casado com Maria Cleildes Lima de Morais, ele deixa a esposa, três filhos, nove netos e duas bisnetas.
Mesmo com o reconhecimento empresarial, manteve uma vida discreta e dedicada ao Acre, sendo lembrado não apenas pelo sucesso nos negócios, mas também pela postura humana e pelo respeito com que tratava todos ao seu redor. Seu legado permanece associado ao desenvolvimento econômico do estado e à geração de oportunidades no campo.
O velório será realizado nesta segunda-feira (29), a partir das 5h da manhã, no SESC Bosque, em Rio Branco, onde familiares, amigos e a comunidade poderão prestar as últimas homenagens.







