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Quase 1 milhão de famílias deixam o Bolsa Família após melhoria de renda, aponta MDS

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Reconhecido internacionalmente, o Bolsa Família é um dos principais pilares de proteção social do Brasil. Mais do que garantir renda, o programa promove acesso a direitos e oportunidades, como alimentação, educação, saúde e qualificação profissional.

Os resultados são expressivos: o país saiu do Mapa da Fome da ONU em 2024, alcançando o menor índice de insegurança alimentar da história. Além disso, quase um milhão de famílias deixou o programa por melhoria de renda apenas em julho de 2025, o que reforça o papel do Bolsa Família como política de transição e não de dependência.

Um dos diferenciais é a Regra de Proteção, criada para dar segurança às famílias que começam a melhorar de vida. Mesmo quando a renda ultrapassa o limite de R$ 218 por pessoa, mas não passa de R$ 706, o benefício é mantido por até 12 meses, com 50% do valor original. Em alguns casos, o prazo pode chegar a 24 meses.

Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, essa medida evita que o medo de perder o auxílio impeça a formalização do trabalho. Em 2025, 80% das novas vagas de emprego formal foram ocupadas por pessoas inscritas no CadÚnico, e 58% delas eram beneficiárias do programa.

As famílias que voltarem a enfrentar dificuldades podem retornar automaticamente ao Bolsa Família em até três anos, sem precisar refazer o cadastro do zero.

Para manter o benefício ativo, é essencial atualizar o CadÚnico no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.

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