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Feijó decreta emergência retroativa após seca severa que atingiu o município

Três meses após enfrentar uma forte seca, a prefeitura de Feijó, no interior do Acre, publicou um decreto retroativo a agosto declarando situação de emergência. O documento foi divulgado no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (6).
Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Adriano Souza, a medida permitiu a liberação de mais de R$ 1 milhão em recursos federais, destinados à assistência das famílias atingidas pela estiagem. O valor será usado na distribuição de mais de 4 mil cestas básicas até o fim do ano para moradores de ramais e comunidades ribeirinhas.
Durante o período mais crítico, o Rio Envira chegou a apenas 1,5 metro de profundidade, impossibilitando a navegação e o abastecimento das comunidades. Atualmente, o nível do rio voltou à normalidade com o retorno das chuvas.
O prefeito Railson Ferreira (Republicanos) destacou que, embora o recurso ajude, não é suficiente para resolver o problema da falta d’água, defendendo investimentos em poços artesianos para comunidades isoladas.
Feijó também enfrenta outro desafio ambiental: segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o município está entre os dez que mais desmataram na Amazônia entre agosto de 2024 e julho de 2025, com 78 km² de área devastada.
A seca severa atingiu todo o Acre, levando o governo estadual a decretar emergência em agosto devido à estiagem, às altas temperaturas e ao aumento das queimadas e incêndios florestais.
Com informações do g1









