Política
Sem candidato único, direita pode favorecer reeleição de Lula em 2026; entenda

A direita brasileira caminha para o fim de 2025 sem consenso sobre quem será o principal nome na disputa pela Presidência da República em 2026. A falta de unidade entre os possíveis candidatos preocupa lideranças políticas, que avaliam que a fragmentação pode abrir espaço para o fortalecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve tentar a reeleição.
Mesmo após Jair Bolsonaro declarar apoio ao filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), outros pré-candidatos seguem no páreo e não demonstram intenção de recuar. Entre os nomes colocados estão os governadores Eduardo Leite (PSD-RS), Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União-GO) e Romeu Zema (Novo-MG). Além deles, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece como uma possibilidade ainda indefinida, mas com forte peso político.
A sinalização pública de Jair Bolsonaro, reforçada por uma carta em que declara Flávio como seu indicado para a disputa presidencial, aumentou as tensões internas no campo conservador. Nos bastidores, a principal dúvida é se os demais pré-candidatos aceitarão se alinhar ao nome apoiado pelo ex-presidente ou manterão projetos próprios.
Integrantes do Centrão avaliam que, sem um nome único capaz de unificar a direita, o cenário pode acabar favorecendo Lula, que entraria na disputa com vantagem diante de adversários divididos. A definição ou não de uma candidatura unificada deverá ser decisiva para o equilíbrio da eleição de 2026.
Com informações da BNEWS

