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Política

Chile decide novo presidente neste domingo em disputa entre esquerda e ultradireita

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Cerca de 15,8 milhões de chilenos participam neste domingo (14) do segundo turno das eleições presidenciais, que definirá o sucessor do presidente Gabriel Boric. A disputa é entre a ex-ministra do Trabalho Jeannette Jara, do Partido Comunista e da coalizão governista, e o ex-deputado José Kast, do Partido Republicano, representante da ultradireita. No Chile, a Constituição não permite reeleição presidencial.

No primeiro turno, Jeannette Jara ficou à frente com pouco mais de 26% dos votos, enquanto Kast obteve cerca de 24%. Esta é a terceira vez que Kast concorre ao cargo; em 2021, ele foi derrotado por Boric. As campanhas foram encerradas na sexta-feira (12), com propostas distintas: Kast defende políticas mais rígidas de segurança pública e imigração, enquanto Jara aposta em reformas sociais, combate ao crime e diálogo político. Pesquisas divulgadas antes da votação indicaram vantagem para Kast.

A eleição deste ano marca a volta do voto obrigatório, medida adotada para reduzir a abstenção, que chegou a 53% no último pleito presidencial.

No campo internacional, o Chile mantém relação estratégica com o Brasil, especialmente na área comercial. O país é líder mundial na produção de cobre e um dos maiores produtores de lítio. Em abril de 2025, durante o Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília, os governos reforçaram a importância de ampliar parcerias econômicas. Atualmente, o Brasil é o principal parceiro comercial do Chile na América do Sul, enquanto o Chile ocupa a sétima posição entre os maiores parceiros comerciais do Brasil.

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