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Gospel

“Quem sai da Assembleia é fraco”: Declaração do pastor Ailton gera polêmica na web

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O presidente vitalício da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco (IEADPE), pastor Ailton José Alves, voltou a ser destaque nas redes sociais após declarações firmes feitas durante um culto de doutrina. Conhecido por sua postura rígida e pelo controle absoluto da denominação no estado, o líder provocou forte reação ao afirmar que todo membro que deixa a Assembleia de Deus “não sai para melhor”.

Em sua fala, registrada em vídeo e amplamente compartilhada, Ailton declarou:

“Eu nunca vi um crente sair da Assembleia de Deus para ir para uma melhor. Só sai para pior. Quem sai é fraco, não é firme.”

Segundo o pastor, aqueles que deixam a IEADPE estariam buscando igrejas que permitem práticas consideradas proibidas pela denominação, como uso de barba por homens e maquiagem e calças por mulheres — costumes ainda preservados de forma rígida na igreja pernambucana.

A fala foi interpretada por muitos internautas como uma indireta às denominações pentecostais e neopentecostais que possuem normas comportamentais mais flexíveis. Usuários criticaram o líder por sugerir que outras igrejas seriam “inferiores” ou sem compromisso espiritual.

A polêmica se soma a outros episódios envolvendo Ailton José Alves, que possui histórico de medidas controversas, como a ordem para a derrubada de uma congregação na zona rural de Moreno no ano passado — ação que repercutiu nacionalmente.

Outro ponto lembrado pelos críticos é o rígido controle que o pastor exerce sobre membros, cantores e pregadores da IEADPE. Convites de outras denominações são proibidos, salvo raríssimas exceções para artistas de maior expressão no cenário gospel. Fiéis comuns, inclusive, estão vetados de visitar outras igrejas, participar de shows gospel ou frequentar eventos cristãos que não sejam promovidos pela própria Assembleia de Deus de Pernambuco

O vídeo continua circulando intensamente nas redes sociais, reacendendo discussões sobre autoritarismo religioso, usos e costumes e sectarismo dentro do movimento pentecostal pernambucano.

Fonte- O fuxico Gospel

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