.code-block-center {margin: 8px auto; text-align: center; display: block; clear: both;} .code-block- {} .code-block-default {margin: 8px 0; clear: both;} .ai-align-left * {margin: 0 auto 0 0; text-align: left;} .ai-align-right * {margin: 0 0 0 auto; text-align: right;} .ai-center * {margin: 0 auto; text-align: center; }

Ícone do site AcreOnline

Lula defende inclusão dos pobres no orçamento durante Fórum Mundial da Alimentação em Roma

Durante a abertura do Fórum Mundial da Alimentação, em Roma, nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que os países coloquem os pobres no centro de seus orçamentos públicos. Segundo ele, essa medida não se trata de assistencialismo, mas de uma política de Estado essencial para combater a fome e reduzir desigualdades.

Lula afirmou que “é preciso colocar os pobres no orçamento e transformar esse objetivo em política de Estado”, ressaltando que, mesmo em nações com poucos recursos, os governos podem fazer essa escolha.

O presidente também comemorou o anúncio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) de que o Brasil voltou a sair do mapa da fome. Ele destacou que cerca de 30 milhões de brasileiros voltaram a ter acesso regular a refeições e que o país atingiu a menor proporção de domicílios em situação de insegurança alimentar grave de sua história.

Em seu discurso, Lula afirmou que “um país soberano é aquele capaz de alimentar o seu povo” e destacou que a fome é inimiga da democracia. Para ele, é necessário fortalecer o financiamento ao desenvolvimento, reduzir os custos de empréstimos, reformar sistemas tributários e aliviar as dívidas das nações mais pobres.

O presidente também defendeu uma reforma na arquitetura financeira internacional, de forma que os recursos sejam direcionados para quem mais precisa. Segundo ele, “não basta produzir, é preciso distribuir”.

Lula ainda chamou a atenção para o paradoxo vivido pela América Latina e o Caribe, que, apesar de serem grandes produtores de alimentos, ainda convivem com altos índices de fome. Já a África, destacou o presidente, enfrenta um crescimento econômico acompanhado de aumento da insegurança alimentar.

Mais cedo, Lula se reuniu com o papa Leão XIV, a quem parabenizou pela Exortação Apostólica “Dilexi Te”, um documento que fala sobre o amor e a solidariedade com os mais pobres. O presidente afirmou que é preciso criar um movimento global contra a desigualdade e classificou a mensagem do pontífice como uma referência moral e espiritual a ser praticada por todos.

Compartilhe a notícia:
WhatsAppFacebookXCopy LinkEmailShare
Sair da versão mobile