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Coral do Ifac Cruzeiro do Sul: vozes que transformam vidas e comunidades

O Grupo Vocal e Instrumental do Campus Cruzeiro do Sul do Instituto Federal do Acre (Ifac) teve início em 2011 e, desde então, tornou-se um espaço de ponte cultural entre gerações.

O professor Emerson Gaspar, ocupante do quadro de pessoal do referido campus, criou o coral e logo expandiu as apresentações para outras localidades. “Eu comecei fazendo um coral, levei o violão e montei o projeto. Em seguida, fomos convidados para apresentar em Rio Branco e, a partir daí, o coral cresceu muito”, relembrou o professor.

 

No ano de 2012, o grupo se apresentou em um congresso internacional em Santa Catarina. Posteriormente, o professor assumiu um cargo administrativo em Rio Branco, mas se manteve no projeto com os ensaios. Viajava todos os finais de semana, às próprias custas, para que a música se mantivesse viva em seu campus de origem.

Em 2018, um incêndio acidental no campus destruiu equipamentos e estúdio.“Perdemos tudo no incêndio, mas não desisti. Conseguimos instrumentos básicos e seguimos ensaiando. O coral nunca parou”, afirmou.

Atualmente, o coral passa por um momento de renovação; a cada ano, recebe novas vozes e parcerias, o que garantiu a reconstrução do estúdio. Para os alunos, o grupo é um espaço de autoconhecimento e sociabilidade.

Lilian Camille Morais, atualmente acadêmica de Licenciatura em Matemática, integrou o conjunto ainda no primeiro ano do ensino médio, motivada pela paixão pela música, relatou experiências inesquecíveis: “A viagem para o Conc&T foi marcante. Cada um tinha uma música solo e ensaiamos muito para esse momento. Além da parte musical, a convivência foi maravilhosa. Essa parte social é crucial para dentro do coral”.


Além disso, Lilian explica como a vivência ampliou sua visão de mundo: “Aprendi a ser mais sociável, a conhecer a cultura musical de forma teórica, não só empírica. Isso abre novos ares para entender a cultura do lugar onde vivemos. A música impacta até nos estudos, porque estimula o cérebro”.

Outro aluno que teve também sua vida transformada pelo coral, foi Ruan Pablo Amaral, de 16 anos, estudante de Agropecuária. “Mudou muita coisa, uma vivência muito boa. Taz aquela vontade de estar aprendendo, aquele desejo. O coral pra mim é paixão pela música”.
Ele acrescenta que o contato com novos gêneros musicais foi um divisor de águas: “Eu não tinha o hábito de ouvir MPB, Bossa Nova. Foi marcante conhecer esses ritmos brasileiros. Isso me fez evoluir e buscar sempre mais conhecimento”.

O coral é também um instrumento de integração entre pessoas que talvez nunca se encontrariam em outras ocasiões. O grupo conta com membros de vários bairros de Cruzeiro do Sul, da zona urbana e da zona rural e de outros municípios adjacentes, como Mâncio Lima.

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