.code-block-center {margin: 8px auto; text-align: center; display: block; clear: both;} .code-block- {} .code-block-default {margin: 8px 0; clear: both;} .ai-align-left * {margin: 0 auto 0 0; text-align: left;} .ai-align-right * {margin: 0 0 0 auto; text-align: right;} .ai-center * {margin: 0 auto; text-align: center; }

Ícone do site AcreOnline

Fim do mundo não veio: previsão de pastor para 23 e 24 de setembro não se cumpriu

O pastor sul-africano Joshua Mhlakela ganhou repercussão internacional ao afirmar, em entrevista a um canal do YouTube em junho deste ano, que o fim do mundo aconteceria entre os dias 23 e 24 de setembro. A previsão, no entanto, passou sem qualquer acontecimento extraordinário, reforçando o histórico de anúncios semelhantes que nunca se confirmaram.

Segundo o religioso, a revelação teria surgido em uma visão onde ele viu Jesus sentado em um trono, declarando: “Estou chegando em breve”. O vídeo, com quase uma hora de duração, circulou fortemente em plataformas como TikTok e X, alcançando milhares de visualizações e multiplicando debates sobre o tema.

Ligação com o calendário judaico

A escolha da data chamou atenção por coincidir com o Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico, marcado pelo toque do shofar — instrumento de sopro que, em tradições cristãs, é associado ao retorno de Cristo mencionado no Novo Testamento.

Na tradição judaica, o período é reconhecido como o “Dia do Julgamento” (Yom haDin), momento em que Deus decide o destino de cada pessoa e nação para o ano seguinte, envolvendo aspectos como saúde, prosperidade e relacionamentos.

Interpretações e controvérsias

O conceito de arrebatamento, ligado a essa leitura, vem ganhando visibilidade especialmente entre grupos neopentecostais e influenciadores digitais. No entanto, teólogos e líderes religiosos lembram que não é possível marcar datas para a volta de Cristo.

A pastora Baby do Brasil, por exemplo, já afirmou acreditar que o arrebatamento pode ocorrer nos próximos anos. Por outro lado, o padre Paulo Ricardo ressalta que a Igreja Católica não adota essa interpretação profética.

Um padrão histórico

Especialistas em religião afirmam que previsões sobre o fim do mundo são recorrentes em momentos de instabilidade social. O sociólogo Francisco Borba Neto explica que essas mensagens costumam ganhar força em tempos de crises econômicas, guerras e inseguranças coletivas, mas reforça que, até hoje, nenhuma dessas profecias se concretizou.

 

Compartilhe a notícia:
WhatsAppFacebookXCopy LinkEmailShare
Sair da versão mobile