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Em audiência na Câmara, Prefeitura de Rio Branco reforça compromisso no enfrentamento à Síndrome Alcoólica Fetal

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, particippo de audiência pública, promovida pela Câmara Municipal de Rio Branco, nesta segunda-feira (15), dedicada à discussão da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de distúrbios neurológicos evitáveis em crianças no mundo. O encontro reuniu vereadores, representantes de coletivos de famílias, profissionais de saúde, autoridades do Ministério Público e contou com a participação do Secretário Municipal de Saúde, Rennan Biths.

O secretário destacou que a atual gestão tem priorizado a reestruturação geral da saúde municipal, com medidas que envolvem desde melhorias nas unidades básicas até a criação de novos serviços especializados.


“Quando recebemos a missão de conduzir a Secretaria, o prefeito Tião Bocalom deixou claro o compromisso de avançar na saúde e não tem poupado esforços nesse sentido. Graças a essa visão, já conseguimos inaugurar o Ambulatório Materno Infantil, que atende gestantes de alto risco e crianças com transtornos, e estamos finalizando a entrega do CAPSi (Centro de Atenção Psicosocial Infanto-Juvenil), que vai possibilitar acompanhamento psicossocial às crianças e famílias que enfrentam a realidade da SAF”, afirmou.

O secretário reforçou também que o próximo desafio da gestão é investir em estratégias de comunicação e conscientização: “Diante desse primeiro ano à frente da Secretaria, nosso objetivo para 2026 é informar cada vez mais a população. Estou convencido de que, se não tivermos a sociedade do nosso lado e bem instruída, não conseguiremos avançar. O trabalho mais importante que podemos fazer é orientar as mulheres de forma clara: álcool e gravidez não combinam. Vamos trabalhar para que essa mensagem chegue a todas as famílias”, ressaltou.


“Nosso papel é alertar a sociedade e cobrar políticas públicas que deem condições para que essas famílias tenham acompanhamento digno”, pontuou Cleisa. (Foto: Secom)
A defensora da causa, Cleisa Cartaxo, representante de um coletivo de famílias que reúne mais de 60 casos de crianças e adolescentes com SAF, destacou que a sociedade precisa se engajar.

“Muitas dessas crianças são confundidas com diagnósticos como TEA e acabam sem o apoio adequado. Nosso papel é alertar a sociedade e cobrar políticas públicas que deem condições para que essas famílias tenham acompanhamento digno”, pontuou.

O promotor de justiça Ocimar Sales, do Ministério Público do Acre, ressaltou a importância da união de esforços para garantir dignidade às crianças e às mães.

“A conscientização é um papel fundamental não apenas do setor público, mas também do setor privado. Profissionais de saúde precisam estar atentos aos sinais e a sociedade deve abraçar essa causa. O Ministério Público se coloca como parceiro e continuará apoiando iniciativas como essa, que são pautas de saúde e de cidadania”, afirmou.

A audiência foi proposta pelo vereador André Kamai e contou ainda com a participação dos vereadores João Paulo, Zé Lopes, Eber Machado e do ex-vereador Rodrigo Forneck, autor da lei municipal que instituiu a prevenção à SAF em 2018.

Ton Lindoso/Secom

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