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Policial

Justiça do Acre mantém condenação de acusados pela morte de jovem jogador

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) decidiu, por unanimidade, manter a condenação de Andrey Borges Melo, Darcifran de Moraes Eduíno Júnior e Kauã Cristyan Almeida Nascimento pelo assassinato do jogador pernambucano Thiago Oséas Tavares da Silva, de 18 anos, ocorrido em março de 2024, em Rio Branco.

Somadas, as penas chegam a quase 80 anos de prisão. Os réus foram responsabilizados por homicídio qualificado, corrupção de menores, constrangimento ilegal e participação em organização criminosa.

A defesa recorreu pedindo a redução das sentenças, alegando falhas na dosimetria e aplicação incorreta de agravantes, mas os argumentos foram rejeitados pelo relator, desembargador Samoel Evangelista. Segundo ele, o crime foi praticado com planejamento, frieza e violência, dentro de um conflito entre facções.

O tribunal manteve também a agravante de liderança atribuída a Andrey Borges Melo, apontado como chefe da ação e executor do homicídio.

De acordo com as investigações, Thiago foi morto após ser confundido com integrante de facção rival por causa de uma foto em que aparecia fazendo um gesto de “paz e amor”, também associado a um grupo criminoso. Ele foi retirado de uma festa de aniversário, teve o celular revistado e acabou executado a tiros.

Thiago havia chegado ao Acre poucas semanas antes do crime para atuar pelo Santa Cruz-AC, na categoria Sub-20, e morava em um alojamento com outros atletas. O corpo foi levado para Recife (PE), onde vivia com a família.

Com informações do G1-AC

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