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Lula anuncia R\$ 30 bilhões em crédito para empresas afetadas por tarifaço de Trump

As empresas afetadas pelo tarifaço do governo de Donald Trump receberão  30 bilhões em linhas de crédito, afirmou na terça-feira (13) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao canal Band News, ele adiantou o valor da ajuda que será anunciada oficialmente nesta quarta-feira.

“Amanhã, vou lançar uma medida provisória que cria uma linha de crédito de 30 bilhões para as empresas brasileiras que, porventura, tiveram prejuízos com a taxação do Trump. Essa quantia de 30 bilhões é o começo. Você não pode colocar mais porque não sabe quanto é”, disse Lula, indicando que o valor poderá aumentar caso seja necessário.

Segundo o presidente, a prioridade será atender pequenas empresas e setores de alimentos perecíveis. “A gente está pensando em ajudar as pequenas empresas, que exportam espinafre, frutas, mel e outras coisas. Empresas de máquinas. As grandes empresas têm mais poder de resistência. Nós vamos aprovar a medida provisória] amanhã, e acho que vai ser importante para a gente mostrar que ninguém ficará desamparado pela taxação do presidente Trump”, afirmou.

Lula destacou ainda que o plano buscará preservar empregos e encontrar mercados alternativos para os setores prejudicados. “Vamos cuidar dos trabalhadores dessas empresas, vamos procurar achar outros mercados para essas empresas. Estamos mandando a outros países a lista das empresas que vendiam para os Estados Unidos porque a gente tem um lema: ninguém larga a mão de ninguém”, acrescentou.

O presidente também prometeu apoio jurídico para que empresários brasileiros contestem a medida nos tribunais americanos. “Vamos incentivar os empresários a brigar pelos mercados. Não dá para dar de barato a taxação do Trump. Tem leis nos Estados Unidos, e a gente pode abrir processo. Eles podem brigar lá”, completou.

Créditos extraordinários
Mais cedo, após audiência pública no Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que a ajuda virá por meio de crédito extraordinário ao Orçamento, recurso usado em situações de emergência e que não entra no limite de gastos do arcabouço fiscal modelo aplicado no ano passado para socorrer vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Sem detalhar o plano, Haddad disse que as medidas estão “100% prontas” e contemplam as demandas do setor produtivo, elaboradas após reuniões com representantes da área. “Será o necessário para atender aos afetados”, garantiu.

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