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Menino de 5 anos engole moeda de 50 centavos e passa por cirurgia em hospital no Acre

Um menino de cinco anos precisou ser transferido do Hospital Dr. Abel Pinheiro Maciel Filho, em Mâncio Lima, no interior do Acre, para o Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, distante 34 km, após engolir uma moeda de 50 centavos e o objeto ficar preso no esôfago.

O médico cirurgião Marlon Holanda contou que a criança engoliu a moeda por volta das 21h do último sábado (2). Cerca de uma hora depois, a família levou o menino para receber atendimento na cidade de Mâncio Lima.

Depois de passar por uma radiografia, foi constatado que o objeto havia ficado travado.

“Aí essa criança foi transferida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital do Juruá. Só que como a criança tinha jantado por volta das 8h da noite, ela teve que aguardar o jejum e ficar em observação”, explicou o profissional.

O médico disse ainda que, no domingo (3) pela manhã, a moeda foi retirada através de uma cirurgia por endoscopia, não sendo necessário nenhum corte externo.

“Foi um procedimento tranquilo. A criança estava sob anestesia, no centro cirúrgico e no domingo já foi liberada para casa”, afirmou ele.

Apesar de comuns, Marlon frisou que situações como essas são consideradas emergenciais.

“Crianças, especialmente menores de 5 anos, têm o hábito natural de explorar o mundo com a boca. Isso as torna vulneráveis à ingestão acidental de objetos, como moedas, brinquedos pequenos, baterias, ímãs, tampas e outros itens”, alertou.
Dentre os sinais, ele destacou que é preciso atenção quando houver:

Engasgos ou tosse súbita

Dor abdominal

Salivação excessiva

Vômitos

Dificuldade para engolir ou recusar alimentos

Mudanças no comportamento

O médico também orienta que, em casos de suspeita de ingestão de objetos, a criança deve ser levada ao hospital imediatamente. Ele alerta que não se deve tentar provocar vômito nem oferecer comida ou bebida.

O médico orienta que os adultos tomem cuidado e mantenham objetos pequenos fora do alcance das crianças, para evitar esse tipo de acidente. “O tempo é fundamental para evitar complicações graves como perfuração, infecção ou obstrução, e a endoscopia pode ser necessária para remoção segura e rápida”, assegurou.

G1

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