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Violência contra a mulher: o caso de Juliana Garcia e o alerta para o aumento dos feminicídios no Brasil

O espancamento de Juliana Garcia por seu namorado, Igor Cabral, em um elevador em Natal (RN), chocou o país e expôs a gravidade da violência contra a mulher no Brasil. O vídeo, que mostra 61 socos no rosto da vítima, evidencia não só a brutalidade do agressor, mas também o simbolismo machista por trás de ataques direcionados a partes femininas do corpo, como rosto e ventre  expressando dominação, posse e desfiguração.

Segundo especialistas, como a promotora Valéria Scarance e a antropóloga Analba Brazão, esse tipo de violência está ligado à cultura do machismo estrutural e ao sentimento de poder sobre o corpo feminino. A agressividade tende a escalar quando há rompimento da relação ou atitudes da mulher que desagradem o agressor.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelam que, em 2024, o Brasil registrou 1.492 feminicídios média de quatro mulheres mortas por dia. A maioria das vítimas era negra, jovem e foi assassinada por companheiros dentro de casa. Casos de tentativa de feminicídio e agressões também aumentaram.

Apesar de leis como a Maria da Penha e medidas protetivas, muitas mulheres continuam desprotegidas, inclusive com registros de feminicídios mesmo sob proteção legal. Faltam políticas públicas mais efetivas, delegacias especializadas e educação voltada à igualdade de gênero e combate ao machismo.

Como denunciar:

Ligue 180  Central de Atendimento à Mulher (24h, gratuito).
Whatsapp 180 (61) 9610-0180
Whatsapp Ministério dos Direitos Humanos (61) 99656-5008
Emergência Ligue 190 (Polícia Militar)

Denunciar e não silenciar são passos essenciais para prevenir novos casos de feminicídio.

Com informações da aAgência Brasil

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