Policial
Caso Juliana Chaar: polícia busca suspeito em comunidade rural e prende familiares

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagrou neste sábado, 12, uma operação em duas propriedades rurais pertencentes à família do principal suspeito de atropelar e assassinar a advogada Juliana Chaar, em Rio Branco. A ação foi autorizada pela juíza da Vara de Garantias, após solicitação formal da equipe de investigação.
A operação teve apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do grupo de elite da PCAC, a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE). As equipes se deslocaram até a comunidade Boa Água, onde havia informações de que o suspeito estaria escondido.
De acordo com o delegado titular da DHPP, Alcino Ferreira Júnior, o alvo da operação conseguiu fugir para uma área de mata densa ao perceber a chegada da polícia. “Nós tínhamos a informação precisa de que ele estava na comunidade Boa Água. Mas, infelizmente, ao perceber a movimentação, ele se embrenhou na mata antes de ser capturado”, relatou o delegado.
Durante o cumprimento dos mandados, os policiais localizaram uma espingarda, uma pistola e um revólver municiado na residência alvo da operação. Os proprietários do imóvel, uma prima do suspeito e o esposo dela, receberam voz de prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e foram conduzidos à Delegacia de Flagrantes (Defla), em Rio Branco.
A operação foi coordenada pelos delegados Alcino Ferreira Júnior e Cristiano Bastos, e representa mais um esforço intensivo da Polícia Civil para localizar e prender o responsável pelo crime que chocou a capital acreana.
As investigações seguem em ritmo acelerado para garantir a prisão do suspeito e esclarecer todas as circunstâncias do homicídio que vitimou Juliana Chaar.
Marcelo Torres- ASCOM-PC