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Cultura

Noite de técnica e musicalidade reúne bateristas profissionais e alunos na Escola de Música do Acre

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Técnica de percussão e som de qualidade resumiram a noite da terça-feira, 26, para os alunos da Escola de Música do Acre (Emac). É que a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) promoveu, por meio da unidade, sediada em Rio Branco, um evento em que bateristas profissionais — entre ex-alunos e professores — se apresentaram e demonstraram sua prática aperfeiçoada ao longo de suas trajetórias.

O intuito do evento, de acordo com o diretor da instituição, Adson Barbosa, é fazer da Emac “um verdadeiro ambiente de música e um espaço para músicos”. O gestor destacou a importância da integração entre estudantes e profissionais: “É importantíssimo a todas as pessoas que estão se formando, estudando um instrumento musical, que conheçam os outros. Conheça quem vai tocar com você em algum momento, conheça o baterista, o baixista, o guitarrista, o violonista, enfim, todo mundo na hora de tocar junto é importante, faz sua parte”, afirmou.

Participaram das apresentações os bateristas Eduardo Vasconcelos, Alê Batera, Dário Quintana e Jorgenei Gondin, professor da Emac e idealizador da iniciativa. O baixista Daniel Sampaio também marcou presença com uma participação especial, acompanhando as batidas dos profissionais. Os alunos puderam ainda conhecer os equipamentos utilizados pelos músicos e interagir, ao longo das apresentações.


Os convidados responderam dúvidas, compartilharam vivências e reforçaram a importância do estudo contínuo. Alê Batera relembrou como iniciou sua jornada: “Comecei montando panelas no fundo do quintal e, depois de um tempo, comecei a me profissionalizar, a estudar rudimentos, só que chegou a um ponto que só o rudimento não estava suprindo; foi quando eu passei para a parte da teoria. Isso aí tanto para profissional quanto iniciante é fundamental”, relatou.

Último a se apresentar na noite, Jorgenei Gondin falou sobre os objetivos do evento. “A gente veio aqui para tirar dúvida, falar um pouco das nossas experiências tocando em estúdio, tocar com partitura. A gente quis agregar tudo, tanto que os ritmos a gente fez do forró ao rock, justamente pra pegar todos os públicos. E, graças a Deus, foi um sucesso. A gente está muito feliz com o tamanho do público”, frisou.


Todos os alunos do turno da noite foram liberados para participar, independentemente do instrumento que praticam. Aluno do curso de cavaquinho, Frank Johnny Nogueira ressaltou o valor da experiência: “A gente vai fazer sempre em conjunto com outros instrumentos e a bateria é uma delas, que vai dar o ritmo, vai ser o acompanhamento, vai dar a base para a gente fazer a parte do cavaquinho. Aí é muito importante, porque a gente já vai pegando, adquirindo a noção de tempo, de ritmo, e você ali vai aprendendo que não é só instrumento de corda, que tem a parte teórica, que a bateria também tem, que é muito importante para qualquer instrumentista”, disse.


Já aluno Gabriel Oliveira, do Módulo 1 de Bateria, compartilhou sua história com o instrumento. Desde pequeno, já gostava de tocar, mas não teve a oportunidade de aprender, até o primeiro contato com a Emac em 2019, quando entrou para o curso, mas não conseguiu continuar devido às demandas da faculdade. Ao retornar à escola neste ano, afirma que agora tenta aprender e recuperar o tempo perdido.

Sobre o evento, Gabriel afirma que é uma oportunidade de agregar conhecimento: “Percebi vários tipos de ritmo musical, hoje. A parte do blues, teve ali um pouquinho, também teve o pop, teve o samba. Isso faz com que a gente consiga despertar um pouco e entender como é que é cada cada ritmo, tocado na bateria em si”.

Elenilson Oliveira-Agência de Notícias do Acre

Foto: Elenilson Oliveira/Secom

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